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quinta-feira, 25 abril, 2024

Busca de novas alternativas para Saldanha

Após desistência do Sesc em ocupar a sede social do Saldanha, administração municipal busca por novas possibilidades para o imóvel

“Eu já determinei, diante desses fatos, à nossa equipe que me apresente uma série de possibilidades de convênios com o Governo Federal, com o Governo Estadual e com a iniciativa privada devido à importância histórica e extraordinária daquele prédio, além de sua localização, no Centro da cidade, que é o local de grande atenção do nosso governo para ações de revitalização”.

Os fatos mencionados pelo prefeito Luciano Rezende acima se referem à desistência da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio) em assumir a sede do Saldanha da Gama, embora a Prefeitura de Vitória já tivesse doado por lei o imóvel ao Serviço Social do Comércio do Espírito Santo (Sesc) do qual a Fecomércio faz parte.

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Segundo o prefeito Luciano, a partir desse primeiro estudo, sua equipe vai novamente iniciar uma estratégia para poder utilizar bem aquela sede.

“É uma sede maravilhosa, aquele prédio histórico da mais alta importância, que fica na entrada da baía de Vitória e no nosso Centro da cidade”, disse.

A Prefeitura modificou o projeto com os prazos pedidos pela Fecomércio e, segundo o prefeito, infelizmente, diante das incertezas orçamentárias do Sistema “S”, a Fecomércio recebeu orientação do Conselho Nacional do Sesc para que aguardasse a recepção do imóvel.

A Fecomércio pretendia transformá-lo no Museu da Colonização e da Migração do Solo Espírito-Santense. O prefeito Luciano chegou a sancionar uma lei que autorizava a doação do prédio para o Sesc. Mas agora, a gestão está buscando novos parceiros para ocupar a sede histórica do Saldanha da Gama, que fica no Forte São João.

Segundo o diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento, Inovação e Turismo de Vitória (CDV), Leonardo Krohling, a Fecomércio enviou um ofício à PMV informando que o Conselho Nacional do Sesc determinou que não seja assumida a responsabilidade ou doação de imóveis em virtude da queda de arrecadação da instituição.

“Cumprimos todas as etapas que cabia à Prefeitura, como criação e aprovação da lei pra doação do espaço e regularização dos procedimentos cartoriais. Entretanto, devido à instabilidade econômica nacional e a possibilidade de cortes no Sistema “S”, a Fecomércio recebeu a orientação para aguardar a recepção do imóvel”, explicou Leonardo.


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