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quarta-feira, 24 abril, 2024

Preço médio da gasolina está acima de R$ 6,00, aponta levantamento

Litro do combustível avançou 24,7% na comparação com o fechamento de janeiro, quando estava na faixa de R$ 4,00, aponta Ticket Log.

Por Munik Vieira e Samantha Dias

De acordo com o último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o preço médio da gasolina avançou 2,28% em julho no País, na comparação com o fechamento do mês anterior. O novo aumento fez o valor médio por litro ultrapassar R$ 6,00. Na primeira quinzena de fevereiro, o valor de R$ 5,00 foi alcançado pela primeira vez. Cinco meses depois, o combustível foi comercializado à média de R$ 6,006, 24,7% acima do registrado no fechamento de janeiro.

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O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log

No Espírito Santo, o aumento foi ainda mais significativo. O acompanhamento realizado pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) mostrou que no último sábado (02), o motorista pagava em média R$6,00 por litro nos postos de combustíveis do Estado. Nessa quarta-feira (04), o preço por litro estava em R$6,09. Confira o acompanhamento da Sefaz aqui.

Por que a gasolina está tão cara?

O economista Mário Vasconcelos apresenta alguns motivos que ajudam a explicar por que a gasolina está tão cara. Segundo ele, as principais variáveis responsáveis por esse aumento são o preço do barril do petróleo e a variação do dólar. Em relação à primeira variável, o mercado internacional é que determina o preço do barril, não é o Brasil que pode interferir e determinar o valor. Já a valorização do dólar frente o real encarece as importações do Brasil.

“A instabilidade política interfere na volatilidade das duas variáveis e atrapalha a valorização do real”, disse o economista.

Contribuem também para o preço dos combustíveis os tributos federais e estaduais e a margem de lucro das distribuidoras. 

Na visão de Mário, infelizmente não há perspectivas no mercado de o preço dos combustíveis caírem significativamente. “Depois que o preço sobe, é muito difícil cair. Se houver redução do preço do barril do petróleo e valorização da moeda brasileira, mesmo assim os agentes dessa cadeia vão se apropriar dessa diminuição e não vão repassar ao consumidor final”.

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