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quinta-feira, 18 abril, 2024

Por formas disruptivas de Educação

Quando falamos em disruptividade, também estamos falando em mudança de cultura. É onde o virtual e presencial se complementam para atender o mercado

É hora de fazer educação disruptiva, aquela que explora novas possibilidades e atende ao desejo de mercados ainda não explorados. Para isso, precisa-se de entusiastas que exerçam a atividade de pensar esses novos formatos transformadores, adaptáveis, flexíveis e permanentemente inovadores.

O modelo híbrido de educação se destaca nesse cenário, pois associa diferentes instrumentos de ensino com o nobre objetivo de favorecer o aprendizado. A virtualidade é próxima e a presencialidade é rica, memorável e indispensável. Salas de aulas virtuais e físicas se complementam pelo planejamento integrado dos métodos e ações de ensino. O que faz desse modelo um campo aberto de potencialidades para a graduação e para a educação continuada em cursos de curta duração e até em cursos de Pós-graduação.

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Não estamos falando de métodos em que o aluno se vira sozinho e depois, as vezes, tem a oportunidade de ouvir do professor o resumo de tudo o que leu. Estamos falando de um processo transparente de aprendizado significativo que usa as novas tecnologias como instrumentos essenciais de reconhecimento do valor do tempo do aluno que trabalha ou está em busca de emprego, sem abrir mão de promover encontros insubstituíveis e únicos entre os dois lados do processo de ensino.

Virtual e presencial se complementam para atender o mercado de alunos que necessitam de formação profissional porque querem desenvolver suas carreiras e serem brilhantes.
Na etapa virtual dessa modelagem expressiva, o professor elabora uma aula digital que é um encontro virtual com o aluno. Quem ensina está comprometido a guiar quem aprende por uma trilha de conhecimento aprimorada continuamente para a condução do aprendizado.

Na trilha virtual planejada ponto-a-ponto, o professor dá o tom da aula, introduz os objetivos, determina os passos a seguir, faz pausas de checagem de aprendizado, dá o resultado, complementa a informação, estimula o aprofundamento por links e pesquisas, chama para a reflexão e finaliza consolidando o aprendizado em resumos esquemáticos. A linguagem é humana, próxima, comum e abraça o aluno.

O aluno, que passeia por esse caminho de conhecimento, vai pouco a pouco se tornando autônomo no processo, entende a trilha padronizada e se apropria dela, reflete a cada vídeo, podcast, questionário, fórum ou chat e percebe que o objetivo inicialmente explicado foi atingido ao final daquela aula. A transparência vira sinônimo de respeito e apreço.

A aula presencial é quando o teórico é experimentado na prática vivida no mercado. As pontas são amarradas e se sabe o que fazer com o que se aprendeu. Estudo de caso, debates, simulações, jogos e outras formas de aprendizado entram em cena. A sala de aula se inverte, vira do avesso, e torna-se sentimento, emoção e memória.

E se falamos em disruptividade, também estamos falando em mudança de cultura. O plano está traçado e a execução vai levar à construção de novos processos, maiores que esse, pois a estrutura de base desse modelo impulsiona a criação de novas trilhas de aprendizado, que não terminam mais, pois aprende-se sobretudo a saber o que fazer e como agir frente ao conhecimento que está no mundo físico e virtual ao qual todos temos acesso. Damos assim vida ao lifelong learning! Eu acredito. E você?


Mirella Bravo de Souza Bonella é lifelong leaner, jornalista, estudante de Direito e professora de Jornalismo. É mestre em Comunicação, especialista em Comunicação Organizacional, MBA em Liderança e Gestão de Pessoas e especialista em Docência no Ensino Superior.

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