Projeto piloto testa 200 equipamentos com foco em segurança, treinamento e futura ampliação; estudo técnico será finalizado até maio para novas contratações
Por Fabio Gabriel
A Polícia Militar do Espírito Santo começará a usar câmeras corporais ainda em fevereiro. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), que já iniciou testes e treinamentos com 200 dispositivos adquiridos para o projeto piloto. Os testes ocorrem nas unidades BP Tran e 12ª Companhia Independente, com objetivo de ajustar o uso e avaliar a tecnologia para futuras expansões.
Conduzido pelo grupo de trabalho instituído pela portaria 275-S, de novembro de 2024, o projeto segue um cronograma técnico que inclui a construção de protocolos operacionais. O andamento das atividades tem sido informado ao Ministério Público Estadual e à Defensoria Pública.
Segundo a Sesp, os estudos em andamento analisam a integração das câmeras aos sistemas do Ciodes e às bases operacionais das forças de segurança. A compatibilidade com tecnologias como comunicação via rádio, reconhecimento facial e videomonitoramento também está sendo avaliada.
ES: queda de homicídios em fevereiro é a menor em quase 30 anos - Também foi registrado o menor patamar de homicídios para o primeiro bimestre totalizando 136 casos, em 2025 contra 140, em 2024 
Carnaval: diminuem os homicídios e acidentes de trânsito com vítimas no ES - Em 2025, foi registrada a menor quantidade de homicídios em períodos de carnaval da série histórica da Secretaria de Segurança Pública 
A Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES) participa da pesquisa, que definirá os procedimentos para análise pericial das imagens captadas pelas câmeras, visando à instrução de processos criminais.
O grupo de trabalho tem até o início de maio para concluir os estudos, que determinarão a melhor estratégia de aquisição — seja compra ou locação — e a quantidade ideal de equipamentos para atender às forças de segurança do Estado.
A expectativa é de que mais câmeras sejam contratadas ainda em 2025, consolidando o uso da tecnologia como ferramenta de segurança, transparência e modernização do trabalho policial.
