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terça-feira, 23 abril, 2024

Plano de Saúde Como Fator Estratégico nas Organizações

Uma vez que a saúde é o nosso maior bem, o benefício deve ser considerado não como um gasto a mais na folha de pagamento, como muitos pensavam antigamente, mas sim como um investimento

Por Sérgio Magalhães

Desde o começo da pandemia, o país vive uma situação peculiar. Nunca se falou tanto em saúde como no último ano. O fato é que o comportamento dos consumidores mudou, assim como seus desejos, agora direcionados, principalmente, aos cuidados com a saúde e bem-estar. No primeiro semestre de 2021, por exemplo, houve um aumento na adesão de planos de saúde quase duas vezes maior do que no mesmo período do ano passado. No campo do trabalho, o plano de saúde figura como o mais valorizado e importante, sendo ainda um atrativo para profissionais. Na verdade, as empresas que enxergam a oferta de assistência médica como um fator estratégico dentro da organização, saem na frente.

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A inclusão do plano de saúde é uma via de mão dupla para o colaborador e empresa. De um lado, tem-se a garantia da assistência médica que traz segurança, contribuindo para que o colaborador tenha um amparo e a despreocupação por estar assistido, e de outro, a organização que conta com essa assistência certamente terá funcionários mais motivados e produtivos. Além disso, conseguirá reter talentos e reduzir ausências, bem como poderá ser vista como um diferencial para quem está procurando uma oportunidade de trabalho.

Uma vez que a saúde é o nosso maior bem, o benefício deve ser considerado não como um gasto a mais na folha de pagamento, como muitos pensavam antigamente, mas sim como um investimento e até mesmo uma forma de mostrar aos colaboradores que a companhia se preocupa com o bem-estar de todos. Isso cria uma relação melhor entre empregador e empregado, fazendo com que a performance de cada um seja melhorada. Assim, é possível ter um retorno a médio e longo prazo de algo que fará bastante diferença na vida dos contemplados. E por não ser obrigatório, torna-se um diferencial competitivo.

A capacidade de captar, reter e desenvolver pessoas dentro de uma organização é uma forte característica que os mercados mais competitivos já perceberam como um diferencial. Esses aspectos, portanto, são fatores determinantes do futuro da organização. Se as empresas ignorarem a importância da gestão de pessoas, não terão condições de alcançar os resultados esperados. Colaboradores saudáveis e satisfeitos se sentem valorizados pela empresa. Assim, eles respondem com engajamento e diminuição da taxa de rotatividade, o que contribui para a formação de um ótimo banco de talentos.

Sérgio Magalhães é empresário é formado em engenharia civil, desde 1990 atua no mercado de seguros à frente da Correta Vitória.

 

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