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domingo, 9 DE fevereiro DE 2025

PL registra chapa encabeçada por Assumção em Vitória

Deputado estadual Capitão Assumção concorrerá o Executivo da capital junto com Mayra Marcarini

Por Robson Maia

O Partido Liberal (PL) registrou em Vitória a chapa encabeçada pelo deputado Capitão Assumção e acompanhada por Mayra Marcarini para o Executivo. Essa foi a primeira chapa registrada na capital capixaba na disputa que envolve diversos pré-candidatos, como o atual prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) e os deputados João Coser (PT), Camila Valadão (Psol) e o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo (PSDB).

Assumção é policial militar da reserva e está no segundo mandato consecutivo no Legislativo capixaba. Natural do município de Ecoporanga, o parlamentar tem 61 anos e possui especialização em Políticas Públicas Municipais, em Gerenciamento e Engenharia de Trânsito e em Segurança Pública.

Antes de chegar ao PL, Assumção concorreu, em 2018, pelo Partido Social Liberal (PSL) – que futuramente, ao lado do Democratas, se tornaria o União Brasil. Em 2020, o deputado concorreu ao Executivo da capital pelo Patriota, sendo derrotado, sem alcançar o segundo turno.

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Já Mayra Marcarini, que será candidata à vice-prefeita, tem 32 anos e também é policial militar. Ela é estudante de Ciências Biológicas e trabalha no Batalhão da Polícia Militar Ambiental. Esta é a primeira vez que ela concorre a um cargo público eletivo.

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Assumção esteve envolvido em polêmicas

Em fevereiro, o deputado estadual Capitão Assumção foi preso por determinação do STF. O parlamentar foi acusado de descumprir ordens do Supremo e atacar os poderes da República.

O ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso, alegou que Assumção descumpriu medidas impostas ainda em 2022, em um processo em que o deputado é acusado de atacar os ministros da Corte, como a não utilização de redes sociais. No documento encaminhado à Polícia Federal que determinou a detenção do militar, é citado o uso de apps como Tiktok e Kwai.

Assumção também é investigado por participação no inquérito das fake news, além de participação e financiamento de atos antidemocráticos no Espírito Santo. O deputado ainda é acusado de participação em movimentos que pediam intervenção militar para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República.

O parlamentar permaneceu preso por uma semana e foi liberado mediante uso de tornozeleira eletrônica, assim como vinha fazendo anteriormente, por determinação do STF.

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