O objetivo das evoluções tecnológicas é tornar o Pix mais simples e funcional
Por Wesley Ribeiro
O ano 2022 trará novidades no Pix que prometem incluir ainda mais a transação no dia-a-dia dos brasileiros. Após a implantação do Pix Saque, Pix Troco e do mecanismo de devolução em casos de golpes ou fraudes, as funções débito automático, off-line e internacional são algumas das que o Banco Central do Brasil (BC) pretende adotar.
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O objetivo dessas evoluções tecnológicas é tornar o Pix mais simples e funcional. As atualizações vão aumenta ainda mais a popularidade da ferramenta que já conta com mais de 115 milhões de usuários.
Em 2022, será possível agendar o Pix para realizar pagamentos em débito automático. “Com isso, as pessoas poderão somente escolher uma data e programar para realizar o pagamento de contas de água, luz, internet, ou outras recorrentes. Então quando chegar o dia programado, o Pix será realizado automaticamente para o seu destino”, explica Marcelo Pereira, diretor financeiro do Popibank.
Outras novidades previstas pelo Banco Central são as funções de pagamento off-line e internacional na ferramenta.
“Para transações off-line não será necessário estar conectado a uma rede para fazer um Pix. Os detalhes de como isso será feito ainda não foram revelados, mas a ideia é expandir sua utilização para ambientes sem internet”, afirma o diretor do Popibank. “Já a funcionalidade internacional pretende conectar o Pix a sistemas de pagamento fora do país e facilitar transações de compras ou envios de valores ao exterior”, pontua.
Moeda virtual
Além de todas as novas funções que devem ser adicionadas ao Pix, o Banco Central pretende avançar com a moeda virtual brasileira em 2022. Para isso, já foi lançado um laboratório para avaliar as possibilidades de uso e a capacidade de executar projetos com o real digital.
Os testes devem começar com grupos específicos até o fim do próximo ano. “Para chegar a todos os brasileiros deve levar mais tempo, pois muitos estudos terão que ser feitos, inclusive quanto à segurança e proteção de dados dos usuários que utilizarão o real digital. No entanto, já é mais um avanço tecnológico que deverá mudar a forma de lidarmos com nosso dinheiro”, avalia Marcelo Pereira.