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quarta-feira, 24 abril, 2024

Pinhão-manso pode ser usado como alimentação animal

Pinhão-manso pode ser usado como alimentação animalA Embrapa Agroenergia de Brasília identifica variedade de pinhão-manso (Jatropha curcas) atóxica que pode ser utilizada na alimentação animal. A pesquisa com os testes da variedade de pinhão-manso começa no campo experimental, passa pelo laboratório e termina na fazenda da Universidade de Brasília. A torta produzida a partir da variedade atóxica foi usada na preparação de rações em substituição ao farelo de soja e os animais apresentaram ganhos de peso e qualidade de carcaça.

Os projetos da Embrapa Agroenergia seguem duas linhas para viabilizar o uso da torta de pinhão-manso: encontrar materiais genéticos em que a toxina não esteja presente e usar processos industriais na destoxificação da torta.

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O pinhão-manso é uma espécie bastante pesquisada em todo o mundo pelo que apresenta como alternativa na produção de biodiesel. A torta, que é o resíduo da extração do óleo (62% do peso), não podia ser usada na alimentação de animais devido à presença de substancia tóxicas. Com este novo processo industrial a torta dessa oleaginosa pode ser utilizada em rações, o que aumenta o potencial da cultura. Para a cadeia do biodiesel ser sustentável é preciso utilizar todas as partes da planta, tanto o óleo quanto os subprodutos gerados.

Segundo o diretor da Nòvabra Energia, Pedro C. Burnier, com a destoxificação da torta a empresa poderá no futuro próximo aumentar significativamente o preço do grão pago ao produtor uma vez que este subproduto passa a ter um grande valor agregado. O processo de destoxificacao esta em fase de finalização.

Vale destacar que aqui no Espírito Santo, 480 produtores participam de programa de fomento do pinhão-manso e a meta da empresa é que esse número chegue a 5.000 participantes em 25 municípios da região norte e noroeste do Espírito Santo além do Leste de Minas. Além disso, no Polo do Pinhão-manso, localizado em Colatina, onde será construída a indústria de extração do óleo da semente do pinhão, a indústrira terá capacidade de produzir 50 mil toneladas de óleo por ano, processando 150 mil toneladas de grãos de pinhão.

 

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