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sexta-feira, 17 DE janeiro DE 2025

PIB do G20: como interpretar

Economia não tem mágica. Lucros e competividade são resultados de trabalhos tecnicamente adequados

Por Arilda Texeira

Cioso dizer que as estatísticas de crescimento econômico mundial são indicadores das tendências dessas economias – internas e/ou externas. Ainda que o Brasil seja um país subdesenvolvido, seus agentes econômicos precisam acompanhar a direção que segue a mundial.

Do que identificarem dessas informações, esses agentes tomam suas decisões. Delas, sairão os produtos que moverão a economia. Trajeto recorrente em economias de mercado. Entretanto, também vem sendo recorrente, os baixos níveis de crescimento econômico de países em desenvolvimento como o Brasil.

As estatísticas do PIB do G20 ratificam esse cenário. E reiteram a necessidade premente, desses países de trabalharem para gerarem ritmo para o crescimento e, principalmente, desenvolvimento econômico.

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O que esperar do desempenho das economias do G20? Por que esperar? Seus PIBs, no 4º trimestre de 2023 mantiveram o ritmo de 2022, mas os resultados provisórios sugerem tendência de queda do crescimento do PIB (0,8%) do 4º trimestre de 2023, em relação ao mesmo trimestre de 2022.

No Brasil houve queda de 0,1%; Na China aumento de 1,2%; EUA aumento de 0,8%; Índia aumento de 2,1% e Turquia 1% – cabe alertar que os resultados do Brasil são os piores.

Essas estatísticas do sugerem que esse grupo manteve, em 2023, o ritmo de crescimento de 2022 – ambos baixos – Gráfico do PIB do G20. Também apontam para o baixo ritmo de crescimento do PIB (0,8%) no 4º trimestre de 2024:

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PIB do G20: como interpretar

Os percentuais de desempenho econômico das economias do G20 preocupam.
Entretanto, sabe-se que crescimento econômico, lucro, produtividade e competitividade, são resultados de execução técnica correta de atividades para atender aos mercados.

Os números indicados no gráfico acima é uma perfeita tradução do quanto atrasado está o padrão de indústria brasileiro.

Economia não tem mágica. Lucros e competividade são resultados de trabalhos tecnicamente adequados. O G20 ainda precisa avançar muito, tecnicamente, para alcançar as economias desenvolvidas.

Arilda Teixeira é doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestra em Economia pela Universidade Federal Fluminense. Coordenadora dos cursos de Gestão Estratégica de Negócios e de Gerenciamento de Projetos, da Pós-Graduação da Fucape Business School. É coordenadora do Projeto PIBIC FUCAPE.

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