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sexta-feira, 19 abril, 2024

Petróleo fecha em alta sobre a perspectiva de demanda

O petróleo avançou 4,26% (+US$ 2,63) nesta sexta

Por Gabriel Caldeira (AE)

O petróleo fechou em alta nesta sexta-feira, 26, com investidores repercutindo o bloqueio do canal de Suez, uma das principais rotas marítimas da cadeia de suprimento global da commodity energética. Na semana, porém, as cotações registraram baixa, com o recrudescimento da pandemia de coronavírus, sobretudo na Europa.

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Na New York Mercantile Exchange, o petróleo WTI com entrega prevista para maio fechou em alta de 4,12% (+US$ 2,41), cotado a US$ 60,97 o barril. Na semana, houve queda de 0,76%. Já o petróleo Brent para junho avançou 4,26% (+US$ 2,63) nesta sexta, aos US$ 64,43 o barril, e cedeu 0,15% na variação dos últimos sete dias.

O mercado de petróleo repercutiu no fim desta semana o bloqueio do Canal de Suez por uma embarcação de 400 metros de comprimento, que tem forçado navios a utilizarem rotas mais longas ou esperar a desinterdição do caminho que liga o comércio entre Ásia e Europa. A perspectiva de uma menor oferta de petróleo por causa do episódio provocou alta nos contratos da commodity energética nesta sexta.

Para a Capital Economics, porém, o bloqueio deve ter impacto apenas temporário no mercado de commodities. Mesmo assim, a consultoria prevê alta nos preços ao longo do ano, diante da flexibilização das medidas restritivas adotadas na Europa. Nesta semana, uma série de governos em países do continente apertaram as restrições para frear uma nova onda de infecções locais por coronavírus.

Na próxima semana, o mercado ficará de olho na reunião da cúpula da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na quinta-feira. Um dia antes, ocorre também o encontro do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) da Opep+, sigla que inclui países aliados do cartel.

Para o analista do Goldman Sachs Damien Courvalin, a Opep deve aumentar sua produção lentamente, para compensar a recuperação fraca da demanda de mercados emergentes e da União Europeia, além do ritmo robusto nas exportações do Irã. Assim como a Capital Economics, Courvalin espera que a demanda global por petróleo cresça acentuadamente a partir do segundo semestre do ano.

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