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sábado, 20 abril, 2024

Petróleo fecha em alta, com incertezas na oferta e notícias sobre Rússia

Os mercados em geral se preparam para essa temporada, mas a infraestrutura de energia global já enfrenta problemas para manter o ritmo

Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos, nesta terça-feira (07). O óleo chegou a recuar no dia, mas ganhou impulso, em meio a incertezas sobre a oferta. Além disso, foi avaliado um relatório do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos sobre o setor, bem como notícias sobre as vendas da Rússia, sob pressão por causa de sanções diante da guerra do país na Ucrânia.

O petróleo WTI para julho registrou alta de 0,77% (US$ 0,91), a US$ 119,41 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto avançou 0,89% (US$ 1,06), a US$ 120,57 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

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O TD Securities diz que riscos à oferta apoiam os preços, no quadro atual. Além disso, lembra que a temporada de mais viagens está em andamento nos EUA. Os mercados em geral se preparam para essa temporada, mas a infraestrutura de energia global já enfrenta problemas para manter o ritmo, segundo o TD. Ele cita o fato de que poucos países do Golfo Pérsico de fato têm capacidade para aumentar a produção e diz que dificuldades operacionais afetam muitos produtores, enquanto o risco geopolítico continua como fator importante.

Em participação em audiência no Senado americano, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, reafirmou o compromisso para pressionar a Rússia a recuar da guerra na Ucrânia. Yellen disse que o governo Joe Biden coordena com a Europa como limitar a receita da Rússia com petróleo, além de enfatizar o papel oficial nos EUA para impedir avanços ainda maiores do combustível, com a liberação de estoques estratégicos.

A Rússia, por sua vez, aumenta suas exportações no porto oriental de Kozmino, com o objetivo de atender à crescente demanda da Ásia e compensar a perda com as sanções da União Europeia, segundo a Reuters.

Ainda no noticiário do setor, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) afirmou, em relatório sobre o curto prazo, que o Brent deve ficar em média em US$ 108 o barril no segundo semestre de 2022, recuando a US$ 97 o barril em todo o ano de 2023. Já o Goldman Sachs previu que o Brent deve ficar em média em US$ 135 o barril no segundo semestre do ano atual e também no primeiro semestre de 2023.

Informações de Agência Estado

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