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quarta-feira, 24 abril, 2024

“Para tudo há uma solução, menos para a morte”

“Quando olhamos para o início da frase escorregamos para o campo das imperfeições humanas”

Por Jovino Araújo

“Para tudo há uma solução, menos para a morte”. Se você já ouviu esta frase, que é repetida em mantras e aceita universalmente, sabe que ela representa o fator inexorável para a vida e nos impulsiona para a crença transcendental da vida eterna. A solução para a finitude biológica é o espírito.

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Mas quando olhamos para o início da frase, “para tudo há uma solução”, escorregamos para o campo das imperfeições humanas, incluindo aqui o falacioso sentimento de onipotência para corrigir a imperfeição e a incompletude do ser humano.

A doença orgânica ou mental, sempre foi uma ferida narcísica para o homem, que, através da ciência ou das crenças, mantém a pretensão de dominar a longevidade e a higidez perfeita. O progresso científico é visível nos dois últimos séculos, e podemos dizer que temos suporte técnico incomparavelmente mais robusto que no século XIX, com instrumentos de diagnóstico, de tratamento e de cura que dá ao ser humano perspectivas de mais conforto, maior expectativa de vida e de controle sobre a própria saúde. Mas a doença e a morte persistem e vão continuar persistindo como manifestações próprias da existência.

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