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quarta-feira, 24 abril, 2024

Os impactos das previsões de crescimento do PIB e da inflação

Boletim do Banco Central divulgou previsões de crescimento do PIB e da inflação para este ano. Economista avalia impactos

Por Samantha Dias

Nesta segunda-feira (7), o Banco Central divulgou que pela sétima semana consecutiva houve aumento na projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) que subiu de 3,96% para 4,36%. PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

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Também teve alta a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, que subiu de 5,31% para 5,44%, na nona alta consecutiva.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, avaliou que a economia brasileira enfrentou uma recessão em 2020, em função da pandemia do novo coronavírus, mas que ela foi “mais curta” e “menos aguda” que o esperado pelo mercado financeiro. Ele lembrou que, no início da pandemia, havia projeções de retração de 9% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, algo que não se verificou. “O retorno da economia é muito rápido”, afirmou Kanczuk.

A economista Arilda Teixeira analisa as previsões de crescimento do PIB para 2021: “Gradativamente, as coisas vão se encaixando e voltando para seu lugar, se o planejado para este ano se concretizar. A ajuda para pequenas e médias empresas vai dar um estímulo positivo para a economia”.

Arilda acredita que, neste momento, por causa da alta capacidade ociosa no país, será mais “fácil” retomar as atividades, pois não serão necessários grandes investimentos. “Há espaço para produzir sem investir muito, já tem a estrutura, que está subutilizada, fica menos custoso”, afirmou.

Mas a economista ressalta que as ameaças da pandemia de covid-19 ainda não estão controladas e a previsão de aumento da inflação é um sinal da falta de previsibilidade e das dúvidas sobre como o agente econômico vai reagir às próximas ações de combate ao coronavírus.

“Mas, na minha opinião, os indícios de alta na inflação não são exclusivos do Brasil, isso é tendência mundial. Se a inflação do mundo todo estiver alta, é menos pior para o Brasil. Quando todos os países estão com a vida controlada, é ruim para o Brasil, que perde grau para agir”, disse Arilda.

Com informações da Agência Estado (AE)

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