Valores são pregados desde a fundação do cooperativismo em 1844
Por Daniel Hirschmann
O cooperativismo é uma filosofia que visa promover um mundo mais justo, equilibrado e feliz, oferecendo melhores oportunidades para todos os envolvidos. Esse modelo de organização une desenvolvimento econômico e social, produtividade e sustentabilidade, além de valorizar tanto o indivíduo quanto o coletivo.
Desde a fundação da primeira cooperativa, em 1844, os princípios que guiam essa prática permanecem os mesmos, servindo como diretriz para cooperativistas em todo o mundo. Confira abaixo as regras que guiam este tipo de negócio.
Adesão Voluntária e Livre
As cooperativas são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus serviços e assumir as responsabilidades como membros, sem discriminação de qualquer natureza, seja social, racial, de gênero, política ou religiosa.
Gestão Democrática
As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões.
Participação Econômica dos Membros
Os membros contribuem na formação do capital social das suas cooperativas e com a sua movimentação econômica e financeira. Os excedentes (sobras) são rateados de forma proporcional à movimentação de cada associado na sua cooperativa.
Autonomia e Independência
As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua, controladas pelos seus membros.
Educação, Formação e Informação
As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, em todos os níveis, bem como das comunidades onde estão inseridas, contribuindo para o seu desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Intercooperação
É a cooperação entre as cooperativas, em diversos níveis: através das estruturas locais, regionais, nacionais, internacionais; entre cooperativas do mesmo sistema; com cooperativas de outros sistemas; e com cooperativas de outros ramos do cooperativismo.
Interesse pela Comunidade
As cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentável das comunidades onde estão inseridas, por meio de políticas aprovadas pelos membros. Prezam por investimentos em projetos que sejam economicamente viáveis, ambientalmente corretos e socialmente justos.
*Matéria publicada originalmente na revista ES Brasil 223, de setembro de 2024. Leia a edição completa sobre Agronegócio Capixaba aqui.