Deflagrada na manhã desta segunda-feira em Vitória e Viana,
a operação inclui 03 mandados de busca e apreensão e 01 mandado de prisão preventiva
Operação Marduque. Esse é o nome da operação deflagrada pela Polícia Federal no Espírito Santo, na manhã desta segunda-feira (02/12). Por meio da ação da Delegacia de Combate aos Crimes Fazendários (Delefaz), a Marduque tem o objetivo de combater crime de fabricação de moeda falsa. E também a venda desse “dinheiro” por intermédio do aplicativo WhatsApp para compradores em diversos Estados da Federação.
A operação contou com a participação de 17 Policiais Federais. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. A ação se deu nas residências dos investigados nos municípios de Vitória e Viana.
Durante a operação, os policiais encontraram grande quantidade de cédulas falsas no domicílio do investigado preso preventivamente. E isso resultou na sua prisão em flagrante, com base no crime de guarda disposto no parágrafo 1º do art.289 do Código Penal.
Nos domicílios foram apreendidos também equipamentos utilizados para contrafação (falsificação). E ainda equipamentos de mídia em geral.
Entenda o caso.
O caso é uma investigação de esquema de falsificação de cédulas de real. A investigação partiu de notícia crime apresentada pelos Correios, após uma interceptação. Objetos foram postados em Vitória para diversos Estados, por um mesmo remetente que utilizava nome falso. E no interior desses objetos havia notas falas. O investigado se utilizava de grupos de whatsapp para a venda das cédulas em diversos Estados do Brasil.
Houve outro caso investigado na Operação. Nesse, o investigado usava as cédulas falsas para compra de produtos anunciados em site de anúncio de vendas no Espírito Santo.
Os investigados responderão pelos crimes de falsificação e guarda de moeda falsa, presente no art.289 do Código Penal. A pena varia de 03 a 12 anos de reclusão.
Art. 289 – Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
Pena – reclusão, de três a doze anos, e multa.
§ 1º – Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
Operação Marduque
Esse foi o pseudônimo utilizado pelo principal investigado na prática dos crimes, de modo irônico. Isso porque significa “deus protetor da cidade da Babilônia”, que pertenceu a uma geração tardia de deuses da antiga Mesopotâmia. Além disso, é também um nome utilizado como vilão em um game