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sexta-feira, 29 março, 2024

Nova companhia aérea da empresa Itapemirim recebe mais queixas por atraso de pagamentos

Em nota, a companhia informou que “todas as verbas relativas aos contratos de trabalho rescindidos pela empresa estão quitadas, obedecendo todos os prazos impostos pela legislação vigente”.

Por Agência Estado

Depois de ter sido alvo, há duas semanas, de reclamações de funcionários que não recebiam em dia, a companhia aérea ITA, do grupo Itapemirim, foi questionada agora pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) sobre o atraso no pagamento de verbas rescisórias de trabalhadores que pediram demissão. Segundo a entidade, esses pagamentos, que deveriam ocorrer em até dez dias, estavam levando entre 20 e 40 dias para serem feitos.

Ainda de acordo com o sindicato, os ex-funcionários da empresa começaram a receber na terça-feira passada – um dia após a notificação da entidade. Segundo o presidente do SNA, comandante Ondino Dutra, férias e décimo terceiro salário proporcionais não vinham sendo depositados dentro do prazo legal. Em nota, a ITA informou que “todas as verbas relativas aos contratos de trabalho rescindidos pela empresa estão quitadas, obedecendo todos os prazos impostos pela legislação vigente”.

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No início deste mês, o sindicato já havia convocado uma reunião com funcionários da companhia aérea para discutir uma série de descontentamentos dos tripulantes. Atrasos no pagamento do salário e de benefícios, além da falta de comunicação interna, estavam entre as reclamações.

Na ocasião, a ITA afirmou que um problema técnico havia ocorrido quando a empresa tentou centralizar os pagamentos em um único banco. Isso teria atrasado apenas o pagamento referente a julho. O Estadão, porém, teve acesso a documentos que comprovam atrasos em outros meses. Para completar, os profissionais sofrem com a crise do setor. Em 2020, a Latam demitiu 2,7 mil tripulantes e a Avianca foi à falência, deixando centenas de profissionais sem trabalho.

Companhia novata

Criada pelo grupo de transporte rodoviário Itapemirim, a ITA começou a voar em julho, com quatro meses de atraso em relação ao cronograma inicialmente anunciado. De acordo com a empresa, a pandemia de covid-19 retardou o envio de aeronaves que estavam no exterior para o Brasil.

Apesar de o grupo Itapemirim estar em recuperação judicial, a ITA não faz parte do processo. A criação e a operação da companhia aérea, no entanto, já consumiram R$ 42,5 milhões do grupo, de acordo com um documento publicado pela empresa que acompanha o processo de recuperação judicial, a EXM Partners.

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