O objetivo é tornar os municípios mais resilientes aos efeitos das mudanças climáticas com a execução de obras de prevenção e mitigação
Por Amanda Amaral
Serão investidos mais RS 200 milhões para obras de adaptação aos efeitos climáticos no Espírito Santo. O anúncio foi feito pelo Governo do Estado, nesta quarta-feira (19), no Centro de Convenções de Vitória. Os recursos são provenientes do Fundo Cidades – Adaptação às Mudanças Climática, lançado no evento.
O repasse será fundo a fundo, com transferência direta do Fundo Cidades para o Fundo Municipal de Investimento de cada município. O objetivo é que os municípios se tornem mais resilientes aos efeitos extremos do clima, por meio da execução de obras que visam à proteção à vida e aos bens patrimoniais da população.
Durante o evento, a secretária de Estado do Governo, Maria Emanuela Alves Pedroso, explicou as orientações técnicas aos representantes dos municípios. De acordo com ela, são prioridades do Fundo Cidades: ações de prevenção e mitigação em áreas de risco e desastres; e ações de prevenção a eventos hídricos extremos, com foco na conservação; revitalização e reservação hídrica.
Podem ser realizadas obras como macrodrenagem; contenção de encostas; construção de muros de contenção; barragem, barraginha, cacimba; entre outros. Já o governador do Estado, Renato Casagrande: “em 2023, nós anunciamos R$ 200 milhões, mas aplicamos ao todo R$ 324 milhões, que estão investidos em obras como estas que vocês veem por aí como barragens, muros de contenção. Hoje estamos anunciando que nosso orçamento será de mais R$ 200 milhões”, afirmou.


O Fundo Cidades é eixo do Programa Capixaba de Mudanças Climáticas. “A iniciativa de criação do Fundo Cidades – Adaptação às Mudanças Climáticas partiu do próprio governador Renato Casagrande, que é também presidente do Consórcio Brasil Verde. Ele definiu a ação que é pioneira no País como estratégica na nossa gestão”, diz Emanuela Pedroso.
Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, os Planos Municipais de Redução de Riscos (PMRRs) serão fundamentais para preparar e adaptar as cidades no enfrentamento aos eventos extremos.
“Precisamos nos antecipar para reagir aos desastres naturais, com planejamento e adaptando os municípios para encontrarem soluções inovadoras e inteligentes, pois a cada ano estão mais frequentes e mais intensas as chuvas no sul e a escassez dela no norte, e os PMRRs vão contribuir nesta direção. O Governo do Estado, liderado pelo nosso governador Renato Casagrande e pelo vice Ricardo Ferraço, está sempre ao lado dos municípios. A realização dos planos é mais uma importante ação de uma série de investimentos feitos em relação às mudanças climáticas”, ponderou Rigoni.