Além da força-tarefa em Curitiba, com 11 profissionais do MPF e 3 colaboradores, foi prorrogada a força-tarefa que atua no RJ, com desdobramentos da Lava Jato.
O Conselho Superior do Ministério Público Federal prorrogou por mais um ano o funcionamento da força-tarefa da Operação Lava Jato que atua em Curitiba, no Paraná. O colegiado, presidido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, estendeu até o dia 8 de setembro de 2017 os trabalhos dos promotores e procuradores que atuam na investigação do esquema de corrupção na Petrobras.
Atualmente, a força-tarefa em Curitiba conta com 11 profissionais do Ministério Público dedicados exclusivamente à Lava Jato e mais três colaboradores que auxiliam nas investigações, coordenadas pelo procurador Deltan Dallagnol. Também foi prorrogado o funcionamento da força-tarefa que atua no Rio de Janeiro com desdobramentos da Lava Jato ligados a esquema de corrupção na Eletronuclear e em obras da usina de Angra 3.
A Operação Lava Jato teve início em março de 2014 e a força-tarefa foi instalada em Curitiba no mês seguinte pelo procurador-geral da República, para dedicação exclusiva ao caso. Ao todo, a operação já teve 33 fases, que levaram à prisão preventiva executivos das grandes empreiteiras do País, políticos, empresários do setor da comunicação e até a perda de mandato parlamentar, entre os mais de 50 políticos envolvidos em denúncias. O Senado cassou o mandato de Delcídio do Amaral, por 74 votos a favor e nenhum contra, por quebra de decoro ao tentar obstruir a Lava Jato.
As investigações sobre o envolvimento de políticos na Lava Jato não são conduzidas pela Força Tarefa no Paraná. Os casos envolvendo autoridades como ministros e parlamentares são conduzidos por grupo de trabalho que atua em Brasília, sob supervisão direta de Janot.