Além disso, a taxa de óbitos em acidentes de trânsito com jovens aumentou em 44,6% na última década.
A morte prematura de jovens devido às violências custa ao país cerca de R$ 79 bilhões a cada ano, que correspondente a 1,5% do PIB Nacional, de acordo com o levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
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Esse são dados que constam no estudo ‘Custo da Juventude Perdida no Brasil’, de autoria de Daniel Cerqueira, diretor de Estado, Instituições e Democracia do Instituto.
Mais de 53 mil pessoas são assassinadas por ano e as vítimas tornaram-se cada vez mais jovens. O perfil desses jovens, vítimas dos vários tipos de mortes violentas, é em sua maioria homens, pardos, com 4 a 7 anos de estudo, mortos nas vias públicas, por armas de fogo.
Trânsito
Cerqueira alerta que não só mortes com armas de fogo foram dignas de destaque, a taxa de óbitos em acidentes de trânsito envolvendo jovens aumentou em 44,6% na última década.
Os resultados indicaram que a violência letal na juventude pode responder por uma perda de expectativa de vida ao nascer dos homens de até dois anos e sete meses, como é o caso em Alagoas, mas de, no máximo, quatro meses para as mulheres, conforme observado em Roraima.
A pesquisa foi apresentada durante o seminário Juventude e Risco: Perdas e Ganhos Sociais na Crista da População Jovem, promovido pelo Ipea e SAE, em parceria com o Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento Internacional (IDRC, Canadá) e o Centro de Estudios Distributivos Laborales y Sociales (Cedlas).