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sexta-feira, 19 abril, 2024

Morre o diretor Jorge Fernando, aos 64 anos

O ator e diretor estava internado no Hospital CopaStar, em Copacabana, e teve uma parada cardíaca

O ator e diretor Jorge Fernando morreu na noite desse domingo (27), aos 64 anos. Jorginho, como era conhecido, deu entrada no Hospital CopaStar, em Copacabana, Rio de Janeiro, após uma parada cardíaca.

Segundo nota emitida pela assessoria do hospital, ele morreu “em decorrência de uma dissecção de aorta completa”. Em 2017, após dois anos afastado da TV, o ator e diretor se recuperou de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

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De acordo com o G1, ele colecionava em seu currículo, trabalhos como as novelas de sucesso “Rainha da Sucata” e “Alma Gêmea”. O último trabalho de Jorge Fernando na TV foi este ano, na novela das 19h “Verão 90”.

O corpo do artista será velado nesta terça-feira (29), no Cemitério do Caju, na região Central do Rio. O velório será aberto ao público das 8h às 10h. Depois ficará restrito à família e amigos mais próximos.

Amigos e familiares

Nas mídias sociais, amigos e familiares do diretor lamentaram sua morte.

“Jorginho… meu diretor… virou anjo… sdds eternas”, expressou Xuxa Meneghel emocionada.

Outros artistas como Leandro Hassum, Marcelo Adnet, Adriane Galisteu, Sabrina Sato também publicaram mensagens de luto.

Carreira

Ator, diretor, escritor e humorista, Jorge Fernando teve muita participação no processo de mudança da forma de se fazer televisão no Brasil. Começou a atuar quando ainda era adolescente na escola onde estudava no Méier, Zona Norte do Rio.

Morre o diretor Jorge Fernando, aos 64 anos
Jorge Fernando em Pai Herói de 1979. Foto: Divulgação/TV-Globo

Estreou na TV em 1978 no seriado “Ciranda, Cirandinha”, mas descobriu o gosto pela direção, estreando como diretor em “Coração Alado”, de Janete Clair, em 1980. Ao todo, dirigiu 34 novelas, minisséries e seriados.

Foi premiado por sua icônica direção em “Guerra dos Sexos”, cujos protagonistas eram Fernanda Montenegro e Paulo Autran. Por esse trabalho, a Associação Paulista de Críticos de Arte o entregou a estatueta de melhor diretor, em 1983, ao lado de Guel Arraes.

Ele também teve participação no humor quando dirigiu “Sai de Baixo”, e levou o teatro de volta à TV. Assim, arrancava muitas gargalhadas nas noites de domingo. Também dirigiu Cláudia Raia no musical “Não Fuja da Raia”, entre outros sucessos.

Confira um dos depoimentos do diretor sobre um de seus trabalhos:

 

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