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sexta-feira, 19 abril, 2024

Ministros do PMDB darão lugar a representantes de outros partidos

Dilma Rousseff admite que não há espaço na nova reformulação do governo para os seis ministros peemedebistas que pretendem se manter ao lado do governo.

Em reunião com o ex­-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite desta quarta-­feira (30), Dilma Rousseff concluiu  que não há espaço na nova reformulação do governo para acomodar os seis ministros peemedebistas que informaram à presidente que pretendem seguir em seus cargos. Pelo quadro debatido na reunião, seriam mantidos no governo apenas os ministros Kátia Abreu (Agricultura), Hélder Barbalho (Portos) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia). 

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Já as pastas de Aviação Civil (Mauro Lopes), Minas e Energia (Eduardo Braga) e Saúde (Marcelo Castro), passariam a ser comandadas por membros de partidos como PP, PR e PSD. O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), chegou a pedir ao Palácio que o ministro Marcelo Castro seja mantido no cargo para sustentar o apoio de pelo menos 25 deputados federais do partido contra a abertura do processo de impeachment.

Nas contas do Palácio, hoje são 136 votos contra o impeachment e Dilma busca mais 40 para barrar o pedido de afastamento. Por isso ofereceu o ministério da Saúde ao PP; Minas e Energia ao PR; e levanta a possibilidade de entregar também Turismo ou Aviação Civil, mas sem definir para qual partido. Já para o PDS, presidido por Gilberto Kassab, a intenção de Dilma é reabilitar como ministro Guilherme Afif Domingos, que hoje preside o programa Bem Mais Simples Brasil. A pasta que será entregue, no entanto, não foi definida. E a legenda deve ainda ser atendida na reivindicação de cargos em empresas estatais atualmente ocupados por indicados por peemedebistas. Segundo a Folha de São Apul, apesar de incluir o partido nas mudanças administrativas, o Palácio tem dúvidas sobre a fidelidade do PSD em relação à votação do pedido de impeachment. 

Nos bastidores de Brasilia dizem que a próxima sexta-feira (1º) teria sido apontada pelo governo como data para o anúncio da nova composição, mas assessores consideram improvável que toda essa articulação seja finalizada até amanhã. 

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