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sábado, 20 abril, 2024

Mercado bom pra cachorro!

Mercado pet foi o que mais cresceu, mesmo em meio a pandemia

Por Leulittanna Eller 

Quem achou que a pandemia afastou investidores não podia estar mais enganado. A prova disso é que o mercado pet, desde 2019 vem colhendo bons resultados.

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De Fevereiro de 2019 a janeiro de 2020 o estado registrou, segundo o Sebrae, 513 novas empresas no ramo pet, o que representa um crescimento de 8%.

Neste ano, de janeiro a agosto, 418 empresários escolheram os pets como investimento e decidiram apostar no setor em segmentos como alimento para os bichanos, higiene e embelezamento dos pets.

“O segmento está em alta há algum tempo no Brasil. As famílias estão reduzindo o número de filhos e, consequentemente, aumentando o número de pets e o empreendedor está enxergando essa tendência e tem apostado no segmento”, destaca o gerente de competitividade do Sebrae/ES, Luiz Felipe Sardinha.

Novo setor pet

Quem tem um bichinho de estimação sofre na hora de viajar, por não saber onde deixar e por causa disso outra atividade que tem se tornado tendência no setor é o alojamento para animais domésticos.

Só neste ano, em plena pandemia, 16 hotéis para animais de estimação foram abertos no Espírito Santo, a metade na Grande Vitória.

“A gente percebe que mesmo com a pandemia e o fechamento de alguns estabelecimentos, muitos novos petshops e outros serviços voltados para o mundo pet abriram neste ano, o que tem intensificado a concorrência”, destaca Rana Candeia, gerente comercial do pet shop ItiMalia, aberto há cerca de um ano, em Vitória.

A última edição da Pesquisa de Impactos do Coronavírus sobre os Pequenos Negócios, realizado pelo Sebrae, em parceria com a FGV, apontou que os pet shops estavam entre os estabelecimentos que menos sofreram com a pandemia.

De acordo com Sardinha, os impactos da pandemia nesse segmento foram minimizados pela rápida capacidade de adaptação dos negócios do segmento “De maneira geral, o segmento de pet shop, se adaptou rapidamente ao e-commerce e soube ajustar seu mix de produtos para atender às necessidades dos donos  que precisam passar mais tempo em casa, com seus animais de estimação”, ressalta.

Cresce número de pets no ES

Essa percepção sobre o aumento no número de estabelecimentos está relacionada também à quantidade de animais de estimação que também é crescente no Espírito Santo. Hoje em dia é difícil chegar a uma casa que não tenha um bichinho, afinal de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 637 mil domicílios no Espírito Santo possuem cães ou gatos, isso sem contar com os outros animais de estimação, como aves, peixes, répteis e outros mamíferos.

Com a concorrência em alta, Rana precisou adaptar os serviços para atender às demandas dos clientes e garante que o diferencial para se manter no mercado é a qualidade do serviço prestado e do atendimento. “Por conta da pandemia nós precisamos nos reinventar e passamos oferecer mais comodidade ao cliente, que gostou dessa otimização do serviço e mesmo com a flexibilização, ainda tem demandado por receber os produtos em casa. Isso sem contar a qualidade do atendimento oferecidos e dos produtos. Tudo isso se reflete no aumento da clientela”, explica.

Emprego e Renda

De acordo com o último levantamento da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), elaborado pelo Ministério da Economia em 2018, o setor no Espírito Santo gerou cerca de 1.240 empregos e registrou mais de R$1,75 milhão em movimentação de massa salarial, a maior se comparada aos anos anteriores.

 

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