Mesmo com o crescente uso, muitas pessoas ainda torcem o nariz quando olham esse tipo de remédio na receita médica
Segundo um estudo da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, os medicamentos genéricos correspondem a 21% das vendas de medicamentos no país e 86% dos brasileiros já tiveram um medicamento de referência, ou de marca, substituído por sua versão genérica.
“O medicamento genérico tem a mesma eficácia terapêutica do medicamento de marca original. É o único que pode ser prescrito em substituição do medicamento de marca, caso o médico autorize e o paciente consinta, uma vez que foi submetido a todos os testes para garantir igual ação terapêutica. Eles têm a mesma qualidade, eficácia e segurança, mas um preço inferior ao do medicamento original”, explicou o farmacêutico da Unimed Vitória, Humberto Endlich Schneider Velten.
Antes de serem registrados, os medicamentos genéricos passam por testes que garantem que a eficiência seja exatamente a mesma do original. Ou seja: sim, os medicamentos genéricos são efetivos. Eles são mais baratos porque as empresas que os fabricam não precisam investir em pesquisas para o seu desenvolvimento, pois a sua formulação já está definida pelo medicamento de referência.
“Além disso, as empresas produtoras de genéricos não precisam investir no marketing do produto, pois não há uma marca a ser divulgada, visto que os genéricos são vendidos pelo nome do seu princípio ativo”, disse Schneider.
A aquisição de um medicamento genérico traz diversos benefícios, tais como:
– Redução dos gastos com medicamentos para o usuário, para as instituições de saúde ou para os planos de saúde;
– Oferecimento de medicamentos de qualidade, seguros e eficazes;
– Aumento da acessibilidade dos pacientes aos medicamentos necessários ao seu tratamento farmacológico.