Para a economista-chefe da Findes, o órgão é hoje um fornecedor de informações qualificadas para discussões diversas como mercado e desenvolvimento econômico
Por Kikina Sessa
Fruto de uma transição do antigo Ideies, o Observatório da Indústria faz dois anos e se consolida como um centro de inteligência voltado a atender não só demandas e necessidades do setor industrial, mas do Estado.
Entrevistada do ES Brasil, a economista Marília Silva, gerente executiva do Observatório da Indústria, lembra que o Ideies é o berço do Observatório da Indústria.
“Era uma instituição de longa data e tinha de fato esse entendimento de contribuir para o desenvolvimento do Estado, a partir de dados, estudos e pesquisas. E, em 30 de maio de 2022, a gente lançou o Observatório da Indústria, que foi uma renomeação daquele mesmo time, mesmo propósito, mas entrando um pouco no movimento que está existindo no Brasil, que é ter o observatório como um centro de inteligência voltado atender as demandas e necessidades do setor industrial, mas também do Estado em que está localizado”.
A ideia sempre foi trazer informação qualificada, números e dados, mas também trazer análise e um pensamento crítico que propicia-se aos tomadores de decisão escolher o seu melhor caminho, conta a economista.
O observatório atua em três frentes dentro da Federação das Indústrias (Findes). Do ponto de vista institucional, contribui no levantamento de informações qualificadas para as discussões que são pertinentes, que permeiam o setor industrial e o desenvolvimento do Espírito Santo.
“A Federação das Indústrias sempre teve essa vocação e essa intenção de contribuir para o desenvolvimento do Estado, um estado bem desenvolvido é um estado propício ao desenvolvimento da própria indústria. Podemos dizer que o Observatório da Indústria é hoje um fornecedor de informações qualificadas para discussões diversas como mercado de trabalho, desenvolvimento econômico”, afirma Marília.
Também tem outra atuação que é voltada a negócios, com algumas das soluções sendo ofertadas no mercado. E uma outra frente é mais voltada à educação, seja profissional ou básica.
A equipe do Observatório é multidisciplinar, sendo majoritariamente economistas, mas tem biólogos, administradores, matemáticos e engenheiros.
“A indústria, a economia do Espírito Santo, é complexa demais para ser reduzida a um número. A nossa vontade mesmo é olhar para tudo sem deixar que as complementaridades revelem de fato o ambiente que estamos”.
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