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terça-feira, 13 DE maio DE 2025

‘Maria da Penha vai à Escola’: educar para prevenir violência contra a mulher

Uma forma de prevenir e coibir essa prática é por meio da educação

O projeto ‘Maria da Penha vai à Escola’, em parceria com a Vara de Enfrentamento às Violências contra Mulheres, tem o objetivo de fortalecer as mulheres e promover o conhecimento sobre a legislação.

Entre as ações que serão desenvolvidas no projeto, estão apresentar a Lei Maria da Penha para os profissionais da escola, estudantes e famílias através de cartilhas, mostrando sua importância; promover momentos formativos de escutas, acolhimentos, estudos e orientação dos serviços existentes para atendimento às mulheres; realizar círculos formativos com estudantes demarcando a necessidade de combater a violência contra a mulher.

Serão realizados, ainda, círculos formativos com profissionais da Educação, provocando a reflexão e o debate crítico sobre a violência contra a mulher e os meios de combatê-la. Formações com as famílias, tendo como pautas como reconhecer tipos de assédios, o menosprezo do feminino, violências em relacionamentos afetivos e outras relações sociais.

A Secretaria de Educação de Vitória (Seme) levará a Lei Maria da Penha para as salas de aula a partir de abril. “A escola tem papel fundamental na desconstrução da violência contra a mulher”, destacou a secretária de Educação de Vitória, Juliana Rohsner.

A proposta do projeto é contribuir para a construção de escolas antimachistas e problematizar a violência contra as mulheres como uma questão a ser enfrentada através da conscientização social e da transformação das relações de gênero, com homens e mulheres, meninos e meninas aprendendo juntos.

“Pretendemos iniciar esse trabalho no mês de abril, tendo como público-alvo as famílias, estudantes e profissionais da escola. Queremos fortalecer as mulheres e promover o conhecimento sobre a Lei Maria da Penha. O nosso foco, inicialmente, serão as escolas do território de São Pedro, uma das regiões onde mais recebemos demandas relacionadas a violências”, informou a coordenadora da comissão de Educação em Direitos Humanos da Seme, Heloisa Ivone de Carvalho.

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