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sábado, 9 DE novembro DE 2024

Malária: casos confirmados no Noroeste do Espírito Santo

Após o surto de sarampo, o Espírito Santo já registrou 64 casos de malária 

A malária está acometendo vários capixabas. Até o momento, já foram registrados 50 casos em Vila Pavão e 14 em Barra de São Francisco, totalizando 64 casos no Noroeste do Espírito Santo.

De acordo com as prefeituras dos municípios, uma morte ainda é investigada. É a primeira vez que o Espírito Santo registra a forma mais grave da doença.

A Prefeitura de Vila Pavão decretou situação de emergência nesta terça-feira (7), e criou até uma Sala da Situação, cujo objetivo é monitorar as ações administrativas de combate à doença.

Nessa segunda-feira (6), o prefeito Irineu Wutke assinou um decreto com validade de 180 dias, que autoriza a adoção de medidas administrativas necessárias à contenção do surto, especialmente, a aquisição pública de insumos e materiais e a contratação dos serviços necessários ao atendimento emergencial à população.

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Segundo a equipe que monitora a doença no município, existem focos de malária nas localidades de Conceição do Quinze, Praça Rica, Córrego do Estevão e Córrego Paraíso, no interior do município.

Vila Pavão, Barra de São Francisco, Vila Valério e Ecoporanga montaram uma força-tarefa para bloquear a doença, com o uso de carros fumacê e orientações à população.

Doença

A Malária é uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles Stephensi, também conhecido como mosquito prego, infectada por plasmódio, um tipo de protozoário.

O período de incubação da malária varia de acordo com a espécie de plasmódio. Além disso, se não tratada, a malária pode evoluir para forma grave e para óbito.

A maioria dos casos de malária se concentra na região Amazônica, nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Tratamento

Ainda não existe vacina para combater a doença, mas o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato.

Para a cura, depende de vários fatores como idade do paciente, o tipo de protozoário, problemas de saúde, entre outros. Mas sendo tratada desde o início as chances de recuperação são altas.

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