Com a tecnologia necessária para a condução autônoma, as montadoras têm feito parcerias com empresas da indústria eletrônica para colocar em prática as novidades do mercado automotivo.
Carros com a capacidade de agir por conta própria no trânsito: você acredita que isso só irá acontecer em um futuro muito distante? Se sim, é bom abandonar essa ideia. Muitos recursos de Inteligência Artificial (IA) já estão sendo aprimorados e desenvolvidos pela indústria automobilística e claro, ganhando cada vez mais espaço em todo o mundo.
Prova disso é que, hoje, já existem veículos no nível 2 de automação em uma escala que vai até o 5 (automóveis sem condutores). Atualmente é permitido a circulação nas ruas de carros até esse nível. Apesar de tal regra, isso não impede que tecnologias sejam testadas cada vez mais em veículos do segmento de luxo.
“Através da inteligência artificial, os consumidores já conseguem comprar veículos de luxo com ultrapassagem assistida, sensores de distância e frenagem automática. Inclusive, há máquinas que aceleram e travam sozinhas, fazem ajustes na direção e até são capazes de realizarem uma curva sem o condutor tocar no volante. São evoluções que há algum tempo pensávamos que não seria possível”, explica Márcio Lessa, gerente comercial da Vitória Motors Mercedes-Benz .
Além de comodidade e praticidade, há principalmente um quesito que precisa ser levado em consideração quando se trata das vantagens da Inteligência Artificial para os carros de luxo: segurança.
“No futuro, ter um carro autônomo será ao mesmo tempo, ter menos chances de acidentes e menos custos de manutenção, já que esse tipo de veículo conta com recursos preventivos e que oferecem total conforto ao condutor no deslocamento diário”, afirma Lessa.
São grandes novidades e, em breve, estarão disponíveis e irão impactar no mercado de automóveis de luxo. Para além de acelerar ou travar, é esperada a capacidade do carro de interpretar cada situação do trânsito e prever o comportamento dos outros motoristas da estrada. “Na prática, o automóvel vai se habituar às preferências do condutor e ter decisões por conta própria”, resume Lessa.