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sexta-feira, 19 abril, 2024

Indústria do plástico se mostra contrária a Projetos de Lei que proíbem distribuição de sacolas plásticas

Indústria do plástico se mostra contrária a Projetos de Lei que proíbem distribuição de sacolas plásticasA Associação Brasileira das Indústrias de Embalagens Plásticas (Abief), o Instituto Socioambiental do Plástico (Plastivida) e o Instituto Nacional do Plástico (INP), lançaram um posicionamento contrário à proibição da distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas aos consumidores de estabelecimentos comerciais.

No Espírito Santo, o termo de cooperação assinado entre a Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), o Ministério Público Estadual (MPE), a Associação Comunitária do Espírito Santo (Aces) e associações de moradores, visa substituir o uso de sacolas plásticas tradicionais, por biodegradáveis e retornáveis, a partir de 25 de julho de 2011.

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Segundo as entidades, o problema não reside nas sacolas plásticas e sim no desperdício, no descarte incorreto e na falta de uma política adequada de reciclagem de resíduos pós-consumo. O Sindicato das Indústrias de Transformação do Plástico do Estado (Sindiembalagens), alinhado às entidades nacionais, defende a reciclagem mecânica, a reciclagem energética e o descarte correto, como soluções para os impactos ambientais gerados pelas sacolas plásticas.

“A sacola plástica é 100% reciclável e, quando feita dentro de norma, mais resistente, pode e deve ser reutilizada, até mesmo para novas compras em supermercado. Pesquisa do Ibope confirma que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo e 71% constituem as embalagens preferidas da população para transportar suas compras. Por outro lado, o Brasil conta com uma indústria de reciclagem de plásticos ociosa em mais de 30%, uma vez que o país não possui processos de coleta seletiva adequados”, afirma o presidente do Sindiembalagens, Leonardo de Castro.

Ele acrescenta, ainda, que um estudo encomendado pelo governo britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas mostrou que a sacolinha de plástico tem melhor desempenho ambiental em oito das nove categorias avaliadas. Outro importante dado é que ela apresenta a menor geração de CO2 em seu processo produtivo, além de consumir menor quantidade de matéria-prima frente às outras opções.

Abief, Plastivida e INP também defendem que a população não pode ser penalizada, seja com cobranças extras, com a geração de novas despesas com sacos de lixo, ou mesmo com a perda e empregos na cadeia produtiva das sacolas plásticas. A saída, segundo as entidades, está na educação e na responsabilidade compartilhada – indústria, varejo, população e governo fazendo sua parte para adequar a questão do consumo e do descarte.

A fim de ampliar o debate sobre o uso de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais e conscientizar a população capixaba sobre a importância de discutir o tema, o Sindiembalagens realizou, no último dia 26, o “1º Ciclo de Debates – Sacolas plásticas, responsabilidade de quem?”. O evento foi resultado de uma parceria com a deputada estadual Luzia Toledo e ocorreu na Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Ales).

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