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sexta-feira, 6 DE dezembro DE 2024

3º Mapa da Pipe.Social com inscrições abertas a empresas que proporcionam impactos socioambientais

Podem se inscrever aquelas empresas que têm como missão a solução total ou parcial de um problema socioambiental

Por Leulittanna Eller Inoch 

Empreendedores capixabas, que respondem a pelo menos um desafio social e/ou ambiental, já podem se inscrever, até o dia 15 de fevereiro, para o 3º Mapa de Negócios de Impacto Socioambiental.

A ferramenta, desenvolvida pela plataforma Pipe.Social, tem como objetivo orientar estratégias e ações dos diversos atores que estão construindo e fomentando um novo setor da economia no país, alinhado com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS).

Os interessados devem fazer a inscrição pelo site  https://pipe.social/. Será necessário preencher formulários informando alguns dados que serão utilizados como parâmetros para medições de impacto socioambiental promovido pelos negócios.

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“É importante que as empresas capixabas que atendem aos requisitos socioambientais se inscrevam para participar do Mapa. A ferramenta serve para entendermos melhor o ecossistema do estado e também para identificar o perfil dos empresários que atuam no Espírito Santo”, destaca a analista do Sebrae/ES, Célia Perin.

Ao inscrever seu negócio, ainda existe a possibilidade da sua empresa integrar um Portfólio de Negócios reconhecidos como destaque desta edição do Mapa, atraindo a atenção, por exemplo, de investidores e aceleradoras.

Negócios de impacto social

Para a sua empresa se caracterizar como um negócio de impacto social é preciso cumprir quatro critérios: intencionalidade de resolução de um problema social e/ou ambiental; ter a solução de impacto como a atividade principal do negócio, buscar retorno financeiro, operando pela lógica de mercado e ter compromisso com monitoramento do impacto gerado.

Isso significa que os empreendedores além de deixarem clara a sua intenção de impacto e de resolver um problema social e/ou ambiental, por meio do negócio, devem ter na solução de impacto, o principal motivo da existência da empresa, ou seja o negócio precisa funcionar em prol da resolução de um problema socioambiental.

O lucro está em segundo plano, mas também é importante para caracterizar um negócio de impacto social. É necessário ter sustentabilidade financeira, gerando receita própria por meio da venda de produtos ou serviços. Também é preciso ter clareza da transformação que o negócio gera ou pretende gerar, e monitorar os indicadores de forma a identificar/medir o impacto do negócio para a sociedade.

Mapa Pipe Social

A medição teve início em 2017 e acontece a cada dois anos, trazendo dados e números atuais sobre o perfil e atuação das empresas. No último mapa, realizado em 2019, o Espírito Santo representou apenas 1% das empresas cadastradas na região Sudeste.

“Nosso objetivo é incentivar o cadastro de empresas capixabas, e mostrar que o empresariado capixaba também tem uma visão inovadora e sustentável em relação ao meio ambiente e à sociedade”, ressalta Célia Perin.

Nesses seis primeiros anos, o banco de dados da plataforma possui uma base de mais de 2 mil negócios cadastrados. As empresas inscritas na plataforma ganham visibilidade e podem iniciar novas interações com investidores.

A plataforma também oferece estudos sobre o setor, oportunidades e benchmarks, além de promover matchings no ecossistema e experiências de inovação com marcas e empresas que desejam se aproximar desse mercado. Por meio dessa ferramenta também é possível entender os desafios e oportunidades de crescimento do setor econômico no país.

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