Especialista fala da importância da inclusão dos idosos nas comemorações desta época do ano
Para muitas pessoas, as festas de fim de ano são marcadas por diversão, risadas e intensa alegria. No entanto, por se tratar de uma época recheada de recordações, as festividades também podem provocar sentimento de tristeza e solidão, principalmente nas pessoas idosas.
Segundo o psicólogo da Jequitibá Residência Assistida, Gustavo Souza, é preciso atenção para que os familiares mais idosos não fiquem em segundo plano e, principalmente, alternativas que garantam o bem-estar deles.
“Uma excelente forma de fazer a inclusão é mostrar que suas habilidades não foram esquecidas. Seja para pedir ajuda com o cardápio ou a decoração, o idoso gosta e precisa se sentir útil. Além disso, o ato de conversar, relembrar histórias que marcaram os anos e falar sobre os planos para o futuro faz com que ele se sinta acolhido e aproveite muito mais as comemorações”, afirma Souza.
Mas, se o idoso for portador de alguma doença, como Alzheimer e Parkinson, é importante entender que as agitações podem gerar incômodo e atordoamento. Portanto, ao perceber qualquer sinal negativo vindo do familiar, é necessário que alguém o acompanhe a um cômodo mais tranquilo para que ele possa descansar até se sentir bem novamente.
“Incentivá-lo a participar das comemorações e das brincadeiras durante as festas é necessário. No entanto, se sentir que ele está desconfortável e agoniado, permita seu descanso no conforto da casa. Afinal, aproveitar o clima festivo também é válido para demonstrar amor, atenção e carinho para o idoso”, conclui.