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quinta-feira, 18 abril, 2024

Identificação digital de motorista dificulta furto de veículos

Identificação digital de motorista dificulta furto de veículosChaves para ligar seu carro estão prestes a se tornar coisas do passado. Já é possível acioná-lo apenas com a impressão digital do seu dedo, em questão de segundos. O objetivo do StarFinger, que será lançado na Exposec (Feira Internacional de Segurança Eletrônica) entre 25 e 27 de maio no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, é garantir segurança ao veículo impossibilitando o furto ou o roubo.

Ligada à bomba de combustível, a novidade impede que o automóvel ande caso a digital não seja colocada para que o sensor biométrico identifique ou caso a digital colocada não esteja dentro das cadastradas. Localizado perto da ignição, o equipamento anti furto possibilita ainda que sejam cadastrados até 50 pessoas para utilizar o carro e o usuário máster – proprietário ou quem mais frequentemente usa o veículo – é o único que pode incluir e excluir cadastros, permitindo total controle sobre o uso do carro.

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Para o caso de sequestros, por exemplo, a tecnologia conta também com a digital de sinistro, ou seja, é cadastrado um dedo diferente do ativador do sistema para que a central de monitoramento seja alertada da situação de risco, fazendo com que o veículo desligue após 10 minutos. A instalação é prática e leva apenas 40 minutos e para o caso de utilização de manobristas, basta que um usuário cadastrado pressione o sensor por mais tempo até que uma luz vermelha se acenda e permita que o carro seja utilizado por um motorista não cadastrado.

A novidade surge dentro de um cenário em que, segundo dados da Secretaria do Estado de São Paulo, o Estado registrou somente no primeiro trimestre deste ano, aproximadamente 17 mil roubos e mais de 24 mil furtos de veículos.

Com forte expansão e ganhando cada vez mais presença e utilidade no dia-a-dia da sociedade, o mercado de segurança eletrônica fechou o ano de 2009 com um crescimento de 7%, registrando um faturamento de aproximadamente US$ 1,5 bilhão, segundo estimativas da ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança). O setor, que tem registrado uma média anual de crescimento de 13% no Brasil, conta atualmente com 10 mil empresas atuantes, sendo responsável por gerar cerca de 113 mil empregos diretos e mais de 1,3 milhão indiretos. No País, há hoje mais de 650 mil imóveis monitorados por sistemas eletrônicos de alarmes, o que corresponde a 10,5% de um total de 6,18 milhões imóveis com possibilidade de receberem sistemas de alarmes monitorados.

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