Coordenador de produção do TendaLab destaca diversidade entre atrações do festival, que atrai pessoas de diversas idades, origens e gostos musicais
Por Mariah Friedrich
O coordenador de produção do TendaLab/Galpão/IBCA, Guilherme Rebêlo, é o entrevistado do site ES Brasil para falar sobre a 9ª edição do festival de música que retorna nesta sexta (26) e sábado (27) à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Goiabeiras, Vitória, com shows de grandes nomes da música brasileira. “A gente sempre se atenta para o que há de mais interessante e efervescente”, destaca o produtor cultural.
Guilherme Rebêlo compartilha que a proposta do evento em apresentar o que há de mais diverso na cena musical contemporânea. “O público responde de uma forma muito interessante e a gente é um pouco carente no estado de show de maior porte”, acrescenta o entrevistado.
Assista a entrevista na íntegra:
O line-up tem representantes do samba ao reggae, para celebrar a cultura capixaba e brasileira. Entre as doze atrações estão Alcione, Grupo Fundo de Quintal, Filipe Cato, Odair José, Mart’nália, a festa paulista de black music Sintonia ( com DJ Marco, DJ Ajamu, DJ Will e KL Jay, membro fundados dos Racionais MC’s), além dos capixabas do Macucos, André Prando, Roberta de Razão, Aurora Gordon com a cantora Tamy, DJ Zappie e DJ Karolla.
O TendaLab começou anexo ao Festival de Cinema de Vitória, em uma tenda com programação musical, e passou por diversos formatos ao longo de nove anos de realização, inclusive realizando uma edição virtual durante o período pandêmico. Em 2022, a Prainha, em Vila Velha recebe a primeira edição após a pandemia e no ano seguinte o TendaLab recebe seu maior público na Ufes, em torno de 10 mil pessoas durante dois dias de evento.
“Nesse ano pode chegar a 15 mil, temos atrações um pouco maiores, mas estamos prontos para receber todo mundo e o espaço que a gente ocupa na universidade está maior para comportar mais pessoas com mais conforto”, revela o coordenador de produção do festival.
Guilherme Rebêlo também ressaltou a contribuição do evento e de outros festivais gratuitos realizados nos Estado para a cena cultural capixaba. “É muito importante porque democratiza o acesso, colocamos todos no mesmo patamar, não cobra ingresso, o espaço é aberto para todo mundo estar lá de forma conjunta e traz atrações que poderiam estar em uma casa fechada, em um local pago”, conclui.