Como presidente da COP30, ele terá mais poder nas negociações que serão feitas pelos países em torno do clima
O diplomata André Corrêa do Lago será o presidente da 30ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP30, na sigla em inglês), em Belém (PA). Mais cedo, o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) publicou que a definição provavelmente sairia nesta terça-feira, 21. Ana Toni, secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, será a diretora-executiva.
O anúncio foi realizado pela secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha – que comanda o ministério temporariamente enquanto Mauro Vieira está fora -, pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e pelo próprio André Corrêa do Lago no Palácio do Planalto.
Corrêa do Lago afirmou que o Brasil pode ter um “papel incrível” na COP30. Afirmou que é uma honra ocupar o cargo e agradeceu a escolha do presidente. Também disse que o governo de Donald Trump à frente dos Estados Unidos terá impacto sobre a Conferência do Clima, e mencionou a saída do país do acordo de Paris – um dos principais tratados ambientais vigentes.
A COP30 será realizada entre 10 e 21 de novembro. O governo federal vem sendo pressionado para acelerar definições sobre o evento. Estavam cotados para a presidência o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; a secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente, Ana Toni; além do próprio André Corrêa do Lago, que já estava envolvido na organização do evento. (Agência Estado)

