Na manhã desta terça-feira (02), a Operação Jammer cumpriu 20 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão temporária. 

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta terça-feira (02 a operação “Jammer”, nos municípios de Cariacica e Serra, onde estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão temporária, deferidos pela 3ª Vara Criminal de Cariacica. 

O objetivo é apreender documentos, computadores, mídias e outros equipamentos e materiais para apurar a prática dos crimes de furto/roubo de cargas e veículos, falsidade ideológica, receptação e associação criminosa.  

Durante a operação, foram apreendidos celulares, computadores, equipamentos, mídias e documentos, com o objetivo de robustecer as provas já existentes da prática dos crimes de furto/roubo de cargas e veículos, falsidade ideológica, receptação e associação criminosa. O GAECO já iniciou a tomada de declarações dos investigados e testemunhas.

As investigações apontaram que os investigados aliciavam motoristas ou proprietários de veículos para que facilitassem a subtração da carga e do veículo. O MPES iniciou as apurações após encontrar semelhanças entre práticas criminosas constatadas em algumas apreensões realizadas pela PRF no Estado. Um dos fatos investigados  é a subtração de aproximadamente 11 toneladas de produtos de uma empresa de alimentos. 

As investigações são conduzidas por cinco promotores de Justiça, com apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar. Participam da operação 40 policiais militares e 60 policiais rodoviários federais, além de outros servidores e as diligências transcorrem de forma tranquila e sem incidentes. Após o cumprimento dos mandados, os membros do MPES passarão a analisar os documentos e dados apreendidos, tomar declarações dos investigados, testemunhas e informantes. 

Jammer é um aparelho eletrônico que cria um ruído capaz de bloquear a comunicação de rastreadores com o satélite. O aparelho foi inventado por organizações militares e de espionagem, mas se popularizou na mão de criminosos e é usado para roubo de veículos.