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quinta-feira, 18 abril, 2024

Fusão Fibria-Suzano: investimentos no ES estão garantidos

Walter Shalka, presidente da Suzano, se encontrou com Hartung e confirmou ampliação do Portocel e construção de fábrica de biodiesel

O diretor-presidente da Suzano, Walter Schalka se reuniu nesta quarta-feira (28) com o governador Paulo Hartung no Palácio Anchieta, em Vitória. Ele falou sobre a fusão entre a Suzano e a Fibria e as consequências para o Espírito Santo.

Schalka afirmou que os investimentos anunciados recentemente pela Fibria, que são a ampliação do Portocel e a construção da fábrica de biodiesel, estão mantidos.

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“A decisão dos investimentos da Fibria permanece com a empresa até o momento da combinação dos ativos. A partir daí, a Suzano vai tomar, junto com a Fibria, as decisões para o futuro. Nós imaginamos que esses investimentos devem permanecer intactos”, afirmou o governador Paulo Hartung.

A fusão entre as duas companhias foi aprovada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Agora, a companhia é em líder mundial em celulose de mercado. Os acionistas da Fibria receberão um total de cerca de R$ 29 bilhões e 255 milhões de novas ações da Suzano Papel e Celulose como parte do acordo de fusão.

“A primeira coisa é celebrar porque o Brasil passa a ter uma empresa planetária fabricando celulose. A segunda questão importante são os investimentos já anunciados de aproximadamente R$ 1 bilhão na ampliação do Portocel e de mais de R$ 400 milhões na fábrica de biodiesel”, ressaltou o governador Paulo Hartung.

Investimentos

A Fibria anunciou que construirá no Espírito Santo a fábrica de bio-óleo, que deve começar a operar em 2020. A fábrica usará cascas e resíduos de madeira de celulose para produzir energia. O produto pode ser usado para aquecimento doméstico, fertilizante orgânico, aditivos e como combustível. A unidade deve produzir cerca de 110 mil toneladas de biopetróleo.

Já a expansão de Portocel exigirá investimentos de cerca de R$ 2 bilhões nos próximos anos. O terminal localizado em Barra do Riacho e que responde pela movimentação de cerca de 60% da celulose que o Brasil exporta.

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