Uma fábrica de sabão para reciclar pelo menos 3.000 litros de óleo comestível por mês vai começar a funcionar, até janeiro de 2012, no Centro de Reintegração Social (CRS) da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), em Cachoeiro de Itapemirim. Para repassar R$ 100 mil ao projeto, um convênio entre a associação e a Samarco será assinado, nesta terça-feira (26), às 10h30, no CRS.
O projeto vai beneficiar diretamente 30 recuperandos da Apac. Todos são presos condenados pela Justiça que, além de conseguirem redução da pena por atuarem no projeto, também vão ser remunerados e garantir um ganho ao meio ambiente, já que um litro de óleo comestível pode poluir um milhão de litros de água. Também são patrocinadores do projeto a Foz do Brasil de Cachoeiro de Itapemirim e a Agersa.
“Esse é um projeto que temos trabalhado nos últimos anos e, agora, vai ser implantado, pois conseguimos o espaço da Apac e os recursos dos parceiros. É um projeto piloto, assim como a própria Apac, que esperamos que depois seja replicado para outros lugares”, explica a presidente da associação e coordenadora da Pastoral da Ecologia da Diocesana de Cachoeiro de Itapemirim, Claudia Aguiar Almeida.
A assinatura do convênio vai acontecer no galpão da Apac onde será instalada a fábrica e vai contar com uma apresentação técnica do funcionamento do projeto, para parceiros e interessados. São parceiros o Centro Universitário São Camilo, a Pastoral da Ecologia, a TV Gazeta Sul, a Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim. O CRS funciona no mesmo local do extinto Patronato Monte Líbano, na localidade de Monte Líbano.