Anúncio foi feito nesta quarta-feira (31) pelo Governo do Estado com um dos frutos da Diplomacia Ativa
O governador Paulo Hartung recebeu, nesta quarta-feira (31), a confirmação oficial de representantes da Olam Internacional de que a empresa singapuriana vai investir 130 milhões de dólares (cerca de R$ 500 milhões na cotação atual), para construir uma fábrica de café solúvel no Estado. Estão na disputa para receber o empreendimento os municípios de Colatina e Linhares.
O investimento da Olam Internacional é reflexo da missão oficial realizada pelo governador Paulo Hartung e pelo secretário-chefe da Casa Civil, José Carlos da Fonseca Junior, em Singapura, em setembro de 2016. Na época, Hartung e Fonseca Junior defenderam os investimentos no Estado como ferramenta estratégica para os dois lados.
A negociação foi realizada com o presidente do setor de café da empresa, Vivek Verma. A Olam Internacional é uma multinacional de Singapura com atuação global na comercialização em setores como café, especiarias, açúcar, grãos e nozes, bem como na produção agrícola em terras brasileiras. Mais informações sobre a nova fábrica de café que será construída no Estado não podem ser detalhadas nesta fase da negociação.
A Olam Coffee opera no Espírito Santo desde 2005, trabalhando com a exportação de todas as qualidades de café. Em 2012, abriu um armazém próprio em Nova Venécia, com foco na comercialização de Conilon. Já a unidade de Muniz Freire, inaugurada neste ano, é voltada para a exportação de café Arábica. O armazém tem, ao todo, 47 mil metros quadrados de área, sendo 11,2 mil metros quadrados de área construída.
Diplomacia ativa
As recentes missões desenvolvidas pelo governador Paulo Hartung fazem parte de uma estratégia do Poder Executivo Estadual, que quer priorizar a diplomacia ativa, ferramenta para promover uma inserção mais competitiva de produtos e serviços do Espírito Santo em mercados internacionais, para divulgar o potencial do estado como destino turístico e de investimentos e fomentar vínculos e conexões entre arranjos econômicos e cadeias produtivas capixabas que tenham vocação externa. Quase metade do Produto Interno Bruto do Espírito Santo está relacionado, direta ou indiretamente, ao setor externo, e é muito natural, por qualquer ângulo, a prioridade de buscar oportunidades no exterior.
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