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quinta-feira, 28 março, 2024

Sebrae trabalha para ampliar a participação dos pequenos negócios nas exportações brasileiras

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, participou de um painel do Nordeste Export – Fórum Regional de Logística e Infraestrutura Portuária

Por Leulittanna Eller 

O evento, realizado pelo Fórum Brasil Export tem o objetivo debater as questões que impactam o sistema logístico portuário e apontar caminhos para vencer esses desafios.

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Em sua apresentação, o presidente do Sebrae comentou sobre as ações que vêm sendo realizadas pela instituição para contribuir com o aumento da participação dos pequenos negócios no conjunto das exportações brasileiras.

“As micro e pequenas empresas reúnem 99% de todos os negócios do país, geram mais de 50% dos empregos formais e são responsáveis por 30% do PIB. Por isso, não podemos aceitar que a participação dessas empresas nas exportações brasileiras seja perto de traço. Precisamos trabalhar para ampliar a presença dos pequenos negócios no exterior”, comentou Melles.

Ele ressaltou a importância das ações realizadas em parcerias, como as desenvolvidas com Apex, CNI, ABDI e os ministérios da Economia e das Relações Exteriores, que buscam facilitar a entrada das pequenas empresas no mercado internacional.

O encontro reuniu as principais lideranças e especialistas do setor de logística e infraestrutura portuária, bem como atores da cadeia de logística portuária, agronegócio e multimodalidade, operadores portuários, prestadores de serviço, agentes de carga, gestores públicos e outros profissionais da comunidade portuária do Nordeste.

Entre os temas debatidos, estavam a priorização do comércio exterior e o incentivo às exportações como um dos caminhos para superar a crise, os desafios para estimular a cultura exportadora na região Nordeste e a exportação de produtos e a competitividade da produção brasileira no exterior.

De acordo com o presidente do Sebrae, é importante que o país busque ampliar o valor agregado dos produtos que integram a sua pauta de exportações. “O Brasil é um tradicional exportador de commodities. Mas precisamos nos perguntar com aumentar o valor dos nossos produtos no mercado externo?”, questionou.

Carlos Melles citou como exemplo a ação que vem sendo desenvolvida no Sebrae em torno das Indicações Geográficas do país. Atualmente, o Brasil possui 70 IG registradas. Em 2020, a instituição está fazendo um levantamento de 110 novas regiões em todo o país, com potencial para conquistarem esse reconhecimento oficial.

“Devido à diversidade cultural e ambiental do nosso país, há potencial para que mais regiões brasileiras busquem esse status. A maior parte das IG são constituídas por pequenos negócios que, por meio da certificação conseguem acesso a mercados diferenciados”, comenta Melles. Hoje o país possui Indicações Geográficas em vários setores, como vinhos, artesanatos, cafés, queijos, frutas, entre outros

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