Segundo Milton Ribeiro, o disparo foi acidental enquanto ele separava, dentro da pasta de documentos que levava, a arma do carregador
Na tarde desta última segunda-feira, 25 de abril, o ex-ministro da educação Milton Ribeiro, disparou acidentalmente, dentro do Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek, em Brasília, enquanto realizava o Check-in de embarque.
O disparo atravessou o coldre, a pasta e os estilhaços da bala se espalharam atingindo uma funcionária da companhia aérea Gol. A atendente não teve sua identidade revelada, foi atendida no local e passa bem. Após o fato, o ex-ministro foi levado à Superintendência da Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento e dar explicações de como aconteceu o disparo.
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Aos policiais federais, Milton Ribeiro explicou que tudo aconteceu enquanto ele separava, dentro da pasta de documentos que levava, a arma do carregador. “Havia outros objetos dentro da pasta, o local ficou pequeno para manusear a arma”, contou no depoimento. Ainda segundo o depoimento, Milton Ribeiro, “com medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão”, tentou retirar a munição dentro da pasta, quando ocorreu o disparo.
As regras, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para o transporte de armas de fogo são um formulário preenchido e validado pela Polícia Federal, além de apresentar documentos que comprovem a legalidade da arma e o direito ao porte. Ainda segundo as regras, antes do embarque, a arma deve estar sem munição e que a retirada da munição seja feita em um local específico do aeroporto. A defesa do ex-ministro afirmou que ele tem porte de arma e tem registro de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), a defesa também não explicou o motivo de o mesmo não seguir as normas da ANAC para retirar a munição da arma.