27.7 C
Vitória
quinta-feira, 28 março, 2024

Estudo aponta que o Brasil tem 2,6 milhões de crianças em situação de trabalho infantil

Pode parecer uma simples história, mas não é. Segundo um estudo realizado pela Fundação Abrinq, o Brasil tem cerca de 2,6 milhões de crianças e adolescentes, entre cinco e 17 anos, em situação de trabalho infantil.

Na pesquisa, ainda consta um aumento de 8,5 mil crianças de cinco a nove anos em situação de trabalho infantil, e redução de 659 mil crianças e adolescentes na faixa de 10 a 17 anos na comparação entre os anos de 2014 e 2015 – segundo dados da Pnad 2015.

- Continua após a publicidade -

A maior parte dessas crianças encontra-se nas regiões Nordeste e Sudeste, sendo que, proporcionalmente, a Região Sul lidera a concentração delas nessa condição. Os dados mais recentes sobre o tema foram disponibilizados por órgãos como IBGE, Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Disque Denúncia, entre outros.

Pobreza

O guia, intitulado como “Cenário da Infância e Adolescência – 2017”, também revela que 17,3 milhões de crianças de 0 a 14 anos, equivalente a 40,2% da população brasileira nessa faixa etária, vivem em domicílios de baixa renda, segundo dados do IBGE (2015).

Entre as regiões que apresentam a maior concentração de pobreza (pessoas que vivem com renda domiciliar per capita mensal igual ou inferior a meio salário mínimo), o Nordeste e o Norte do País continuam apresentando os piores cenários, com 60% e 54% das crianças, respectivamente, vivendo nessa condição.

Além disso, a publicação chama a atenção para o fato de que essas regiões concentram o maior número de crianças e adolescentes com os piores indicadores sociais. No Norte do país, 25,5% dos bebês dos nascidos são de mães com menos de 19 anos.
Fonte: O Globo
Crédito foto: ONG Repórter

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA