A cidade demonstra que é possível conciliar desenvolvimento econômico com qualidade de vida e preservação ambiental
Por Letícia Deps
A experiência em Estocolmo revela um modelo de cidade que coloca a sustentabilidade no centro de suas políticas públicas. A capital sueca oferece um rico leque de práticas e soluções que podem inspirar outras cidades a trilhar um caminho mais verde e resiliente.
Um dos principais aprendizados de Estocolmo reside na importância do planejamento urbano integrado. A cidade demonstra que é possível conciliar desenvolvimento econômico com qualidade de vida e preservação ambiental. A integração de diversos modais de transporte, a criação de extensas áreas verdes e a valorização da bicicleta são exemplos de como o planejamento urbano pode ser uma ferramenta poderosa para promover a sustentabilidade. Além disso, a participação ativa dos cidadãos nas decisões que afetam a cidade é fundamental para garantir o sucesso das iniciativas de sustentabilidade.
Outro aspecto que chama a atenção em Estocolmo é a preocupação com o bem-estar da população. A cidade investe em espaços públicos de qualidade, promove a atividade física e incentiva a conexão com a natureza. Ao priorizar o bem-estar, Estocolmo demonstra que a sustentabilidade não se limita a questões ambientais, mas abrange também a qualidade de vida das pessoas.
Por fim, a capital sueca destaca a importância da inovação e da tecnologia para enfrentar os desafios da sustentabilidade. A utilização de energias renováveis, a promoção da economia circular e o investimento em soluções inteligentes são exemplos de como a tecnologia pode ser uma aliada na construção de cidades mais sustentáveis. Ao adotar essas práticas, Estocolmo demonstra que é possível conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental.
Em suma, Estocolmo oferece um modelo inspirador para as cidades que buscam um futuro mais sustentável. Ao aprender com as experiências da capital sueca, podemos construir cidades mais verdes, mais justas e mais resilientes.
Letícia Deps é Neuroarquiteta – membro da Academia Norte Americana de Neurocîência aplicada a Arquitetura- ANFA nos capítulos San Diego-EUA e Brasil.