Segundo o mercado financeiro, a projeção está abaixo do centro da meta, de 4%
A estimativa da inflação para o ano de 2020 foi reduzida, de acordo com as instituições consultadas pelo Banco Central (BC). A informação, que consta no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (13).
Conforme o boletim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, caiu de 3,60% para 3,58%.
Sendo assim, em 2021, a estimativa de inflação se mantém em 3,75%. Também não houve alterações para os próximos anos: 3,50% em 2022 e 2023. Já a de 2020, está abaixo do previsto pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Selic
Um dos métodos adotado pelo Banco Central é usar como ferramenta a taxa Selic, atualmente definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), em 4,5% ao ano. As instituições financeiras acreditam que ela deverá se manter nesta porcentagem até o fim do ano.
Além disso, o mercado financeiro prevê que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Desta forma, a expectativa é que a Selic suba para 6,25%. Em 2022 e 2023, a estimativa é que termine em 6,5% ao ano.
A taxa Selic aumenta apenas quando o Comitê deseja manter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Atividade econômica
A expansão do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens produzidos no ano, se mantém em 2,30% para 2020. As instituições financeiras preveem que continuarão 2,50% até 2023.
Já o dólar, está cotado em R$ 4,04 para o fim deste ano e R$ 4,00 para 2021.
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