Sucessão familiar é importante como estratégia para permanência no campo
Por Redação
Nesta segunda-feira (15) é celebrado o Dia da Juventude Rural. A data foi instituída em 1985 com a justificativa no fato ocorrido neste dia, em 1952. À época, na pequena comunidade rural de Igrejinha, no município de Pomba, em Minas Gerais, foi criado o primeiro Clube de Jovens Rurais, com o nome “Clube 4-S São José” (simbolizando: Saber, Sentir, Servir e Saúde).
No Espírito Santo há cerca de 150 mil jovens no meio rural e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Incaper) desenvolve um projeto chamado “Juventude Rural e Sucessão Familiar: Projetos Profissionais do Jovem como Estratégia de Permanência no Campo na Região Sul do Espírito Santo”, onde a juventude rural é convidada a participar da construção de ações para que seu negócio seja sucesso e permita ganhos na qualidade de vida.
Recentemente, o projeto lançou a cartilha “Juventude Rural e Sucessão Familiar: Elaborando Planos de Negócios”. O objetivo é auxiliar jovens rurais na análise, planejamento e implantação no Projeto Profissional Jovem (PPJ), durante o período em que estudam o ensino médio integrado ao técnico em agropecuária, nas Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes).
A cartilha traz orientações, conceitos, descrições, além de uma série de exercícios para agregar conhecimento sobre o negócio. Ela possibilita ao jovem compreender a situação real do PPJ, criar um perfil e identificar fatores que podem interferir, gerar efeitos positivos ou negativos; o impacto na realidade do jovem e seu núcleo de apoio, seja familiar ou não, considerando as questões socioeconômicas.
“Todos temos sonhos e anseios, mas se quisermos alcançá-los com sucesso, é necessário construir um caminho, definir um rumo e traçar um plano de ação”, destaca a pesquisadora do projeto e autora da publicação, a extensionista Vera Lucia Martins Santos.