24.4 C
Vitória
quarta-feira, 24 abril, 2024

Estado registra sexto caso suspeito da varíola dos macacos

O paciente com suspeita da varíola está em isolamento domiciliar com sintomas de febre, aumento dos linfonodos do pescoço e erupções cutâneas

Por Wesley Ribeiro 

Mais um caso suspeito da varíola dos macacos é registrado no Espírito Santo. O paciente é um homem, com idade entre 30 e 39 anos, e com histórico de viagem recente ao estado de São Paulo, que já confirmou mais de 200 casos da doença.

- Continua após a publicidade -

A informação foi divulgada pela secretaria de Estado de Saúde (Sesa) na última terça-feira, 20 de julho de 2022. O paciente está em isolamento domiciliar após procurar o serviço de saúde com sintomas de febre, aumento dos linfonodos do pescoço e erupções cutâneas.

Segundo o órgão, o monitoramento está sendo realizado pela vigilância epidemiológica municipal, que acompanha também os contatos próximos do paciente.

No Espírito Santo, esse é o sexto caso suspeito de Monkeypox. Segundo a Sesa, três foram descartados, dois deram positivos e um está em investigação. Todos os seis casos são de homens, com idades entre 20 e 49 anos, com histórico de viagens a São Paulo ou países com casos confirmados da varíola dos macacos.

esbrasil-virus-monkeypox
Vírus monkeypox visto por microscópio – Foto: Reprodução/MS

No mundo, nas últimas semanas foram registrados mais de 15.300 casos em 70 países, segundo dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a agência de saúde pública dos Estados Unidos.

Emergência de saúde pública 

Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reuniu nesta quinta-feira, 21 de julho de 2022, o comitê de especialistas em varíola dos macacos para determinar se o atual aumento de casos é uma emergência de saúde pública de alcance internacional, seu nível mais alto de alerta.

Sobre o sexto caso suspeito no Espírito Santo, a Sesa informou também que as amostras foram coletadas e seguiram para o Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen), para fluxo laboratorial da realização de diagnóstico diferencial.

A Sesa ressalta que o Lacen é capacitado para realizar o teste molecular específico para detecção do vírus da Monkeypox, porém ainda não recebeu os insumos do Ministério da Saúde.

Caso não haja a confirmação para nenhuma doença no diagnóstico diferencial, as amostras serão encaminhadas ao laboratório de referência, no Rio de Janeiro.

Descoberta pela primeira vez em humanos em 1970, a varíola do macaco é menos perigosa e contagiosa do que a varíola, que foi erradicada em 1980. A maioria dos casos é detectada em homens entre 18 e 50 anos.

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA