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domingo, 16 DE fevereiro DE 2025

Espírito Santo reduz índice de pobreza pela metade em oito anos

Programa u201cIncluiru201d ajuda na reduu00e7u00e3o da pobreza no EstadoO Estado do Espírito Santo reduziu pela metade a sua taxa de pobreza, em apenas oito anos. O índice caiu de 32,8%, em 2001, para 15% em 2009, representando uma queda de 54,3% no número de pessoas pobres no Estado ao longo desse período. Esse é um dos principais dados informados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), com a divulgação da Síntese dos Indicadores Sociais do Espírito Santo.

A publicação mostra a evolução socioeconômica do Estado no período de 2001 a 2009, reunindo dados referentes às áreas de saúde, educação, demografia, mercado de trabalho, arranjos familiares, situação dos domicílios e concentração de renda e de pobreza.

O estudo foi realizado com o objetivo de subsidiar os gestores públicos quanto à formulação de políticas públicas, a partir da produção do conhecimento territorial e socioeconômico do Espírito Santo. As informações para a construção dos indicadores foram retiradas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e de censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além dos dados fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (Datasus) e pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

De acordo com os resultados obtidos pelo estudo, observa-se que, na área de demografia, no período de 2001 a 2009, houve um ritmo decrescente, com redução da taxa de fecundidade total para níveis abaixo da taxa de reposição populacional de 2,1 filhos por mulher em idade reprodutiva e mudanças na estrutura etária em virtude do aumento do número de idosos, que resultou na redução do número de pessoas em idade inativa (0 a 14 anos e mais de 65 anos) em relação ao número de pessoas em idade ativa (15 a 64 anos).

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Na área de saúde, o Espírito Santo destacou-se com a redução do índice de mães jovens (15 a 19 anos), apresentando uma queda de 22,3% em 2001 para 18,2% em 2008 (- 4,1 pontos percentuais). Além disso, o índice de mortalidade infantil também passou de 17,8 para 12,0 mortes a cada mil habitantes. Entretanto, o Estado ainda possui uma taxa elevada de mulheres que recorrem a partos cesáreos (57,5% em 2008).

No mercado de trabalho, o estudo apontou que, mesmo com os efeitos negativos da crise sobre o nível de emprego (taxa de desemprego de 7,8%), o Estado continuou apresentando melhora em seus índices qualitativos. Outro fator a ser observado foi uma maior exigência de qualificação de trabalhadores, em que aqueles com menos anos de estudo perderam espaço para os que possuem mais anos de estudo.

Quanto à distribuição de renda, além da queda do índice de pobreza, a classe B obteve o maior crescimento verificado nos últimos nove anos e passou a representar mais de 50% da população capixaba a partir de 2007. Na classe C não houve mudanças significativas, passando de 24,9% em 2001, para 23,7% em 2009. Já na classe A, que representava 7,8% da população capixaba em 2001, passou para 11,1% em 2009.

Na área de educação é possível notar um aumento na taxa de escolaridade média da população. Cresceu a proporção de pessoas com 25 anos ou mais que concluíram o ensino médio (11 anos ou mais de estudo) e concluíram o ensino superior (15 anos ou mais de estudo). Nota-se, também, uma redução da taxa de analfabetismo, que diminuiu de 11,5% em 2001 para 8,5% em 2009, o que representa uma queda de 25,6% do número de analfabetos no Estado.

A síntese dos Indicadores Sociais do Espírito Santo encontra-se disponível aqui.

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