O Espírito Santo foi o Estado escolhido na região Sudeste para sediar o observatório de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). O objetivo é avaliar as ações do órgão. O observatório está sendo criado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o monitoramento das ações será feito pelo Incaper.
O observatório vai trabalhar com os indicativos apresentados por fóruns, que serão divididos em sete regiões do Estado, mostrando as características de análise para a construção dos indicativos, como a organização social e comunitária, renda, qualidade de vida, entre outros índices que demonstram os reflexos das ações de Ater.
“Esse monitoramento feito pelo MDA e pelos nossos técnicos do Incaper é mais uma forma de cuidar dos nossos agricultores familiares. Avaliando e estabelecendo critérios para que as ações de assistência técnica e extensão rural sejam eficientes e atendam as demandas e as necessidades dos produtores de base familiar”, afirmou o diretor presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo.
Segundo o representante do MDA, Reginaldo Lima, os observatórios estarão em apenas um estado de cada região do Brasil, mas futuramente, em todos os 27 estados brasileiros. “Até o final de 2011 o observatório será implantado no Espírito Santo, e consequentemente isso irá refletir para os outros estados até que haja observatórios em toda a região Sudeste e nas demais regiões”, ressaltou.
Sistema de planejamento
Antes do observatório ser estabelecido, será montado um sistema de planejamento para o monitoramento e avaliação do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER) que envolvem as ações de Ater no Brasil. Na construção desse sistema será utilizada uma metodologia participativa, com o apoio de técnicos, gestores e as comunidades agrícolas para a construção do sistema, da coleta de informações e a aplicação dos programas de Ater.
O Sistema desenvolvido pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e testado em Sergipe, foi apresentado em reunião com o Incaper, na terça-feira (21). Segundo um dos responsáveis pelo sistema, Wilon Mazalla, o MDA e o Incaper vão avaliar e acompanhar os programas. “A metodologia é para aproximar os órgãos responsáveis pelos programas de Ater da gestão das ações que são aplicadas nas comunidades rurais, pois podem acompanhar os beneficiários da agricultura que recebem assistência técnica ou alguma ação da extensão rural”, frisou.
