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sábado, 20 abril, 2024

População pode escolher nome do Hospital Materno Infantil da Serra

Por meio de enquete, a população pode escolher o nome até a sexta-feira (05). A divulgação será na segunda-feira (08)

Encerra na sexta-feira (05), a escolha do nome do Hospital Materno Infantil, que está em fase de conclusão no bairro Colina de Laranjeiras, na Serra. Até o momento, o site com a enquete já recebeu mais de 20 mil votos.

Ao todo, são quatro nomes de profissionais que fizeram história no Espírito Santo, no município da Serra e no Brasil. Estes foram escolhidos em meio a vinte sugestões analisadas por uma Comissão de Avaliação Técnica da Prefeitura da Serra, envolvendo cinco secretarias municipais.

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De acordo com o prefeito do município, Audifax Barcelos, essa obra vai beneficiar não só a Serra, mas todo o Espírito Santo. “As mães e as crianças vão contar com um espaço adequado e moderno e com todos os serviços de saúde necessários para essa fase da vida”, destacou.

Como votar?

Para votar, é necessário acessar o site http://enquetehmi.serra.es.gov.br , informar o número do CPF e escolher o nome desejado. Cada CPF poderá votar uma vez ao dia.

O programa utilizado é seguro, não suscetível a fraudes ou manipulações. O nome escolhido será aquele que obtiver o maior número de votos e o resultado será divulgado no site da Prefeitura da Serra às 12 horas da segunda-feira (08).

Conheça os nomes indicados para o Hospital Materno Infantil

Arnaldo Ferreira, o ‘pai’ da obstetrícia no ES

Arnaldo Ferreira é reconhecido por já ter feito mais de 30 mil partos durante toda a carreira. Segundo o Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (CRM-ES), o médico foi o responsável por introduzir a neonatalogia como forma de assistência à criança desde o nascimento, e criou uma das melhores equipes de obstetrícia do Espírito Santo. O profissional foi também responsável por montar uma moderna casa de saúde em Vitória, na década de 70, que se tornou um centro de referência em obstetrícia, à época. O local possuía UTI infantil, anestesia e obstetra de plantão. A mulher que chegasse grávida tinha atendimento imediato. Arnaldo também foi professor, por muitos anos, da Universidade Federal do Espírito Santo. O médico faleceu no dia 19 de março de 2020, aos 88 anos.

Jolindo Martins, o ‘pai’ da pediatria capixaba e um dos primeiros pediatras do Espírito Santo

Formado em pediatria em 1936, Jolindo teve uma vida inteira dedicada a cuidar das crianças. Ele criou o setor de doenças infecciosas, no Hospital Infantil de Vitória, que hoje leva o seu nome. Também pelas mãos dele, foi criado o primeiro banco de leite humano do Estado. Na década de 1950, publicou diversas crônicas popularizando conhecimentos básicos sobre cuidados com a criança em linguagem simples. Esses textos foram agrupados no livro intitulado ” Se a criança voltasse”, publicado em 1956. Jolindo foi o primeiro professor de pediatria da Ufes, além de ter sido chefe da cadeira de pediatria. Lecionou na universidade de 1964 a 1973. Faleceu no dia 2 de maio de 1999, aos 84 anos.

Maria da Glória Merçon Vieira Cardoso, a primeira pediatra formada no Espírito Santo

Maria da Glória se formou em 1961, na primeira turma de medicina da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), na qual havia apenas quatro mulheres, incluindo ela. Ao se especializar em pediatria, Maria tornou-se a primeira mulher do Espírito Santo a atuar na área. Foram 40 anos como pediatra, dedicando a vida a cuidar de crianças e adolescentes do Estado. Também foi professora, por 30 anos, da matéria de pediatria na Ufes. Maria da Glória fez parte de um grupo pequeno que abriu as portas para as mulheres na profissão. Para o marido da médica, Reginaldo Cardoso, Maria da Glória foi pioneira na luta das mulheres para entrar no mercado de trabalho. Maria da Glória faleceu em 27 de maio de 2007.

Zilda Arns Neumann, a fundadora da Pastoral da Criança e da Pessoa Idosa

Dra. Zilda Arns Neumann foi uma médica pediatra e sanitarista brasileira. Viveu para defender e promover as crianças, gestantes e idosos, e construir uma sociedade mais justa, fraterna, com menos doenças e sofrimento humano. Deixou sua marca na história do Brasil ao fundar e coordenar as Pastorais da Criança e da Pessoa Idosa. Em seu trabalho, sempre aliou o conhecimento científico à cultura popular; valorizou o papel da mulher na transformação social; mobilizou pobres, ricos, analfabetos e doutores, na busca da vida plena para todos. Morreu no dia 12 de janeiro de 2010 no terremoto que devastou o Haiti. Neste mesmo dia, havia discursado sobre como salvar vidas com medidas simples, educativas e preventivas. Zilda foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz no ano de 2011.

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