Plataformas, vídeoaulas, entre outros recursos, estão sendo usados por escolas particulares e públicas para levar o conteúdo aos alunos neste período
Diante da situação de emergência gerada pela pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2), escolas particulares e públicas, seguindo o protocolo da Organização Mundial de Saúde (OMS), cancelaram as aulas presenciais por tempo indeterminado.
Cerca de 1,5 bilhão de estudantes chegaram a ficar com aulas suspensas ou reconfiguradas ao redor do mundo. O contingente representa 87% de todos os estudantes do planeta – segundo atualização realizada em 25 de março pela Unesco, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para educação e cultura.
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A Creche ABC, em Jardim Camburi, Vitória, está buscando se adaptar a esse período, indicando videoaulas aos alunos, por meio da plataforma Zoom. A jornalista Priscilla Cerqueira, mãe da Piettra, 5 anos, contou que todos os dias a menina se senta em frente a tela da TV e participa e interage com os conteúdos enviados pela escola.
“Achei super bacana e válida a iniciativa, em tempos em que tudo é digital e as crianças não podem ir pra escola. Nos ajuda a mantê-las na ocupadas nesse tempo de isolamento social. Com isso, elas também elas não perdem o foco do estudo. Além disso, elas ficam menos ociosas, pois muitos de nós, pais, continuamos trabalhando em esquema de home office. É um grande alívio!”, disse Priscilla.
Escolas públicas
No dia 16 de março, o governador Renato Casagrande anunciou o cancelamento nas escolas municipais e estaduais diante do índice de aumento de casos confirmados da covid-19. A partir do dia 23, as escolas adiantariam as férias escolares como forma de conter a transmissão da doença.
Desta forma, a Umef Aly da Silva, localizada em Balneário Ponta da Fruta, em Vila Velha, também encontrou uma forma disponibilizar o conteúdo. Por meio do Google Classroom, sistema de gerenciamento de conteúdo para escolas que procuram simplificar a criação, a distribuição e a avaliação de trabalhos, os alunos têm acesso aos exercícios.
O professor de História da escola, Vinicius Vivaldi, afirma que esta é uma forma de todos acompanharem as atividades e se manterem informados. “O aplicativo é uma alternativa para que os alunos tenham acesso às atividades e conteúdos propostos pelos professores neste período de isolamento domiciliar, e deem continuidade aos estudos em casa”, destacou ele.