Projeto de Lei Complementar prevê a criação da Companhia Independente de Prevenção à Violência Doméstica e Proteção da Mulher (CIMU) e da 6ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar, em Vitória
Por Fabio Gabriel
O governador do Estado, Renato Casagrande, assinou, na tarde desta quinta-feira (05), o projeto de Lei Complementar que cria a Companhia Independente de Prevenção à Violência Doméstica e Proteção da Mulher (CIMU) e a 6ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar, em Vitória, que terá como responsabilidade territorial a região do Território do Bem. Ambas unidades são da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES).
“A hora que a gente estabelece uma gestão diretamente ligada ao comando da Polícia, com forte integração entre as instituições e o monitoramento constante dos indicadores de crimes, vamos fortalecendo o Estado por meio de políticas públicas. Estamos atentos ao tema da segurança pública e dos direitos humanos, assim como nas demais áreas. Temos ações integradas entre as pastas. Sabemos que temos muito a avançar, mas precisamos comemorar as conquistas e valorizar esses passos que estamos dando. Vamos fortalecer o trabalho de proteção às mulheres”, pontuou o governador.
O projeto de Lei Complementar também ajusta o quantitativo de soldados da PMES, que está defasado e inviabiliza a realização de concurso público, além de propor o aumento na base da estrutura da carreira de Praças Auxiliares de Saúde. Dessa forma, será possível realizar concurso público para auxiliares de saúde e, assim, garantir a continuidade dos serviços do Hospital da Polícia Militar (HPM). O último concurso para Praças Auxiliares de Saúde foi realizado há 30 anos de modo que, até dezembro de 2026, todos os aprovados no último concurso ingressarão na reserva remunerada.
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Crescimento no atendimento
O comandante-geral da PMES, coronel Douglas Caus, também participou do anúncio. “É um momento histórico para a Polícia Militar. Saímos de 4 mil para 12 mil atendimentos da Patrulha Maria da Penha desde que o governador Renato Casagrande reassumiu em 2019. Isso é um tema difícil e tem que haver um enfrentamento nacional. Uma violência que ocorre entre quatro paredes. O que podemos fazer estamos fazendo, com o trabalho de visitas tranquilizadoras e agora essa estruturação da nova Companhia Independente”, declarou.
