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sexta-feira, 29 março, 2024

ES – Investimentos e Oportunidades: a importância da gestão nas empresas

A economia do Estado do Espirito Santo está passando por uma nova etapa, com enormes diferenças das anteriores

Até a década de 60, éramos um Estado agrícola dependente da cultura do café. Em seguida, veio a implantação dos grandes projetos dos setores de mineração, celulose e siderurgia. Na década de 90, iniciaram os investimentos em petróleo e gás com vultosos valores.

Esses investimentos tornaram o Espirito Santo o 2º maior produtor de petróleo e gás, o 3º maior produtor de aço do país, o maior polo de pelotização de minério de ferro do mundo e referência na produtividade de celulose, com um moderno centro de pesquisa no município de Aracruz.

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Para o período de 2017 a 2021, temos investimentos privados previstos superiores a R$ 60 bilhões, sendo 80% no setor de petróleo e gás e atividades afins, em especial, na exploração e produção em águas profundas e pré-sal. Adicionado a isso, a localização estratégica do Estado, que dispõe de facilidades de interação entre as diferentes regiões brasileiras e , também , com o exterior, além do excelente ambiente de negócios, decorrente da estabilidade política e econômica do governo estadual e a competência comprovada das empresas aqui instaladas, contribuem para que o Espírito Santo seja atrativo para novos investidores e expansão dos negócios existentes nas cadeias de abastecimentos, principalmente nos setores industrial, de serviços e comércio.

“Com a abertura da economia brasileira, será exigido das empresas locais uma gestão moderna e ágil, pois a competição deixará de ser regional, passando a ser global”

A diversificação da economia capixaba atrairá empresas de outros países e estados de diferentes perfis e setores. Serão empresas de alta tecnologia, que agregarão valor aos produtos, exigirão mão de obra qualificada, participação dos centros de pesquisa das universidades, entretanto, os valores dos investimentos serão menores que os praticados anteriormente.

Com a abertura da economia brasileira, será exigido das empresas locais uma gestão moderna e ágil, pois a competição deixará de ser regional, passando a ser global. Para crescimento, desenvolvimento e perenização dos negócios, as empresas deverão trabalhar de forma cada vez mais profissional, com estabelecimento de estratégias e diretrizes, definindo com clareza produtos e mercado de atuação, estabelecendo metas com prazos e responsáveis.

As metas devem respeitar os 4 principais campos de resultado de uma empresa: o econômico/financeiro, mercado, tecnologia e processos, e patrimônio humano. No campo econômico/financeiro, é necessário construir um orçamento, definindo a lucratividade, rentabilidade, entre outros indicadores desejados. No mercado, é necessário definir número de clientes, a manter ou conquistar, por setor e região. No aspecto de processo e tecnologia, devemos ter clareza de onde estamos definindo metas que façam a empresa ser competitiva. Por fim, no campo de patrimônio humano, devemos definir critérios de como contratar, manter e desenvolver equipes, para que vistam a camisa da empresa e estejam comprometidas com as estratégias.

Para que essas ações deem resultados, é necessário um acompanhamento mensal, com um rigoroso calendário de reuniões pré-definido, coordenado pela alta administração, com participação efetiva dos principais executivos da empresa, onde não serão aceitas justificativas para metas não alcançadas e sim, propostas de planos de ação para correções, quando possível.

Atuando dessa forma e interagindo com as novas tecnologias, através de viagens internacionais e participação em feiras, congressos e cursos, a experiência tem mostrado que os resultados são positivos, a empresa cresce com sustentabilidade e se mantém no mercado.


Durval Vieira de Freitas é Consultor Empresarial

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